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???metadata.dc.type???: Tese
Title: Fitogeografia e estrutura das florestas estacionais deciduais no Brasil
???metadata.dc.creator???: Soares Filho, Avaldo de Oliveira 
???metadata.dc.contributor.advisor1???: Conceição, Abel Augusto
???metadata.dc.description.resumo???: A tese visou contribuir para o conhecimento das Florestas Estacionais do Brasil, ainda pouco estudadas, tanto em relação à composição florística como à estrutura. O presente trabalho considerou as Florestas Estacionais Deciduais (FEDs) segundo classificação do IBGE e visou testar a hipótese de que, apesar das FEDs existirem em várias regiões do Brasil, elas apresentam uma baixa relação florística, quando se comparam FEDs na borda da Caatinga do Nordeste, com as do oeste do Maranhão, as do Cerrado do Centro-Oeste e as do Sul do Brasil. Foram realizados estudos comparativos da composição florística e estrutura de dez áreas selecionadas de FEDs no Brasil, enfocando também aspectos ambientais. O trabalho de campo foi desenvolvido entre 2002 e 2010, nas seguintes áreas: 1. Parque Estadual do Turvo – RS; 2. Parque Estadual do Morro do Diabo – SP; 3. Planalto Conquistense – BA; 4. Serra de Montes Altos – BA; 5. - Parque Nacional da Serra das Confusões - PI; 6. Parque Estadual Prof. Vasconcelos Sobrinho – PE; 7. Reserva Biológica Pedra Talhada – AL; 8. Parque Estadual Terra Ronca – GO; 9. Parque Estadual dos Pirineus – GO; 10. Reserva Extrativista do Ciriaco - MA. O estudo fitossociológico foi desenvolvido em trechos de vegetação mais bem preservados, onde foram estabelecidas por cainhada aleatoria 15 parcelas de 30 x 10 m em cada uma das áreas, sendo incluídos todos os indivíduos com perímetro ao nível do peito ≥ 20 cm. Os indivíduos arborescentes foram numerados, caracterizados e medidos quanto à altura e ao perímetro, sendo coletado material botânico para herborização e identificação. Foram calculados os seguintes parâmetros fitossociológicos: Valor de cobertura (VC), Dominância (Do), Densidade (D) e Área Basal (AB). A diversidade das FEDs foi avaliada pelo número de espécies, similaridade florística e índices de diversidade de Shannon (H’), Pielou e Simpson, assim como a proporção entre número de espécie e de indivíduos (sp/ni). A partir de matrizes binárias e de abundâncias das espécies nas 10 FEDs, foram realizadas análises multivariadas de classificação e ordenação para análises de similaridades florísticas e estruturais, assim como fitogeográficas, que também consideraram influências de fatores ambientais. Fatores históricos como glaciações e emersão da plataforma continental foram considerados na evolução das FEDs no Brasil. Foram encontradas 756 espécies, comportadas em 243 gêneros de 82 famílias, sendo a família Leguminosae representada por 21% do total das espécies da flora, seguida de Myrtaceae com 9,5%, Rubiaceae com 4,2%, Lauraceae com 3,7%, Annonaceae com 3,3% e Euphorbiaceae com 3,3%. Considerando o conjunto das florestas estudadas, a altura média foi 9,6 m e a moda 7 m, com 87% do componente dominante entre 6 e 15 m de altura, sendo a D média de 1.224 indivíduos vivos/ha, AB média de 27 m2/ha, H’ médio de 3,9, sp/ni média de 0,2 e riqueza média de 99 espécies (em 0,45 ha). A curva do coletor mostrou suficiência florística nas FEDs estudadas. A mortalidade nas FEDs analisadas está na faixa usual para florestas consideradas em bom estado de conservação. A classificação das florestas resultou em grandes grupos, com a floresta do norte da borda amazônica (Ciriaco) distinta das demais florestas, com distinções entre as florestas do Sul/sudeste das do Nordeste/centroeste do Brasil. A análise de correspondência canônica mostrou que as FEDs foram separadas principalmente pelos padrões de déficit hídrico associados aos climas tropicais de chuvas de inverno e verão seco (Aw), de chuvas de verão e inverno seco (As) e subtropical (Cf). As Florestas Estacionais Deciduais como observamos hoje é resultado das mudanças climáticas e a expansão e contração da plataforma continental como resultado das mudanças do nível do mar com a migração das espécies no sentido interior para o litoral e vice versa. Essas, resultaram em mudanças de habitats e possíveis mudanças adaptativas, especialmente quando às distribuições das espécies tornaram-se fragmentadas. Tal conjunto de fatores interagindo levaram a diferenciações florísticas parciais nas Florestas Estacionais. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir que as FEDs do Brasil apresentam diversidade média a alta e um padrão fitogeográfico heterogêneo, revelado pela ocorrência de correlação florística baixa entre FEDs da borda da Amazônia e do agreste do Nordeste e do Sul/Sudeste. Confirmou-se, portanto, a hipótese levantada no início do projeto.
Abstract: The thesis aims to contribute to the knowledge of Brazilian Dry Forests, still little studied, as much with regard to their floristic composition as to their structure. The present work, in considering Brazilian Dry Forests, follows the classification of IBGE and aims to test the hypothesis that, in spite of occurring in various regions of Brazil, the Brazilian Dry Forests show a low degree of floristic affinity, when comparing those from different regions, such as those at the borders of the Caatinga of the North-east with those from the West of Maranhão, the Cerrados of the Centre-West of Brazil or southern Brazil. Comparative studies on the floristic composition of Dry Forest were carried out in ten selected sites, where the focus was also on environmental aspects. Fieldwork was completed between 2002 and 2010 in the following areas: 1. Parque Estadual do Turvo – RS; 2. Parque Estadual do Morro do Diabo – SP; 3. Planalto Conquistense – BA; 4. Serra de Montes Altos – BA; 5. - Parque Nacional da Serra das Confusões - PI; 6. Parque Estadual Prof. Vasconcelos Sobrinho – PE; 7. Reserva Biológica Pedra Talhada – AL; 8. Parque Estadual Terra Ronca – GO; 9. Parque Estadual dos Pirineus – GO; 10. Reserva Extrativista do CIRIACO - MA. The phytosociological study was carried out in areas where the vegetation was least disturbed. 15 parcels of 30 × 10 m were chosen at walking random and all individuals with a circumference at breast height ≥ 20 cm were numbered, characterized and their height and circumference measured. Herbarium material was also collected for future identification. The following phytosociological parameters were recorded: Cover value (VC), Dominance (Do), Density (D) and Basal area (AB). The diversity of the Dry Forests was evaluated, using species number, floristic similarity and Shannon’s, Pielou’s and Simpson’s diversity indices, as well as the proportion between the number of species and number of individuals (sp/ni). From binary and species abundances matrices in the 10 Dry Forests studied, multivariate analyses of classification and ordination were carried out, as well as phytogeographic analyses, which also considered the influence of environmental factors. Historical factors such as glaciations and emergence of the continental platform were also considered in relation to the evolution of dry forests in Brazil. In all, 756 species in 243 genera and 82 families were recorded, with the Leguminosae representing 21% of the total species, Myrtaceae 9.5%, Rubiaceae 4.2%, Lauraceae 3.7%, Annonaceae 3.3% and Euphorbiaceae 3.3%. Considering all the forests together, the mean tree height was 9.6 m and the mode 7 m, with 87% of the dominant component between 6 and 15 m high, the D mean being 1,224 live individuals/ha., the AB mean 27 m2/ha, the H’ mean 3.9, sp/ni mean 0.2 and richness mean 99 species (in 0.45 ha). The proportion of dead individuals at each site fell within normal limits, indicating that the forests are in a good state of conservation. The classification of the studied forests results in large groups, with the Ciriaco Forest (border of Amazonic Forest) quite separate from the others. Also the forests from the South/South-east are in a group separate from the forests from Northeast/Centre-west Brazil. The canonical correspondence analysis show the DF separated by patterns of water deficit, associated with the Aw (tropical climate with winter rain and dry summer) and As (tropical climate with summer rain and dry winter) climes. Dry Forests which we observe today are the result of changing climates and the contraction and expansion of the continental platform as a result of sea-level changes with migration of species from the littoral to the interior and vice versa. These result in changing habitats and possible adaptation changes especially when species distributions become fragmented. Such interacting factors can result in a floristic differentiation of dry forests, with medium to high Diversity and heterogeneous phytogeographical patterns, demonstrated by the low floristic between dry forests from different regions of Brazil. The data obtained, confirm the hypothesis proposed at the outset of the project.
Keywords: Fitogeografia
Fitossociologia
Floresta decidual
Phytogeography
Phytosociology
Deciduous forest
???metadata.dc.subject.cnpq???: CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA
Language: por
???metadata.dc.publisher.country???: Brasil
Publisher: Universidade Estadual de Feira de Santana
???metadata.dc.publisher.initials???: UEFS
???metadata.dc.publisher.department???: DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
???metadata.dc.publisher.program???: Doutorado Acadêmico em Botânica
Citation: SOARES FILHO, Avaldo de Oliveira. Fitogeografia e estrutura das florestas estacionais deciduais no Brasil. 2012. 346 f. Tese (Doutorado Acadêmico em Botânica)- Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2012.
???metadata.dc.rights???: Acesso Aberto
URI: http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1037
Issue Date: 28-Aug-2012
Appears in Collections:Coleção UEFS

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