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???metadata.dc.type???: Dissertação
Title: Estresse ocupacional e transtornos mentais comuns entre professores universitários
???metadata.dc.creator???: Santos, Daniel Alberto Santos e 
???metadata.dc.contributor.advisor1???: Araujo, Tânia Maria de
???metadata.dc.description.resumo???: Esta dissertação apresenta o resultado da investigação sobre Estresse Ocupacional e Transtornos Mentais Comuns TMC entre docentes de uma universidade pública do interior da Bahia. Nesta pesquisa foram desenvolvidos três estudos em forma de artigos. O primeiro artigo teve como finalidade problematizar o processo de mercantilização nas universidades brasileiras e os efeitos desse processo na saúde docente. O segundo de corte transversal, para estimar a prevalência de TMC e identificar fatores associados à sua ocorrência. A prevalência de TMC foi mensurada pelo Self Report Questionnaire-20 (SRQ-20), e avaliado a sua associação com características sociodemográficas e do trabalho docente. O terceiro artigo, com desenho tipo corte transversal, objetivou verificar a associação entre Estresse ocupacional e Transtornos Mentais Comuns. Os estressores ocupacionais foram medidos pelo Effort- Reward Imbalance Questionnaire (ERI). Para a ocorrência de TMC utilizou-se o SRQ-20. No primeiro artigo, após a discussão da problemática envolvendo condições de trabalho e seus impactos na saúde dos professores universitários, após as sucessivas políticas neoliberais, entende-se que os docentes passaram a conviver com um ambiente de trabalho alicerçado pela lógica empresarial. Assim, as consequências estão relacionadas com a intensificação do trabalho, levando a situações de sobrecarga, estresse e competição. Dessa forma, a saúde e o uso do tempo para o lazer e o descanso passam a ser predicados raros no cotidiano desse profissional. Os resultados das análises procedidas, no segundo artigo, apontam uma prevalência global de TMC de 28%, sendo de 30,2% entre os homens e 26,0% entre as mulheres. A prevalência de TMC esteve associada a não realização de atividades regulares de lazer, lecionar para o doutorado, ter menos de 8 horas de sono e disponibilidade de até uma hora para realização das refeições. No terceiro artigo prevalências mais elevadas de TMC foram observadas nas situações de baixa recompensa e alto esforço no trabalho. Nas situações de desequilíbrio entre esforço e recompensa no trabalho, a prevalência de TMC foi de 33,5%. A faixa etária foi identificada como variável de interação. Na análise do modelo final para os grupos, as covariáveis que permaneceram no modelo final de análise foram sexo, atividade de lazer e situação conjugal (potenciais confundidoras). Não houve diferença nas medidas de associação entre os docentes da faixa etária de 25 a 46 anos para o modelo com ajuste ou sem ajuste. A situação difere muito para a faixa etária de 47 a 69 anos. A associação estatisticamente significante permanece no modelo ajustado e com grande magnitude: professores em desequilíbrio apresentaram prevalência de TMC quase seis vezes maior a aquela observada entre docentes com situação de equilíbrio entre esforços e recompensas. A discussão sobre a forma como se estruturam as condições de trabalho docente podem oferecer elementos para um pensar crítico acerca das novas configurações assumidas no ambiente de trabalho e no cotidiano do profissional, além de estimular uma reflexão sobre o processo saúde-doença ocupacional.
Abstract: This dissertation presents the results of the research on Occupational Stress and Common Mental Disorders TMC among teachers of a public university in the interior of Bahia. In this research, three studies were developed in the form of articles. The first article aimed to problematize the process of commercialization in Brazilian universities and the effects of this process on teacher health. The second is cross-sectional, to estimate the prevalence of CMD and to identify factors associated with its occurrence. The prevalence of CCT was measured by the Self Report Questionnaire-20 (SRQ-20), and its association with sociodemographic characteristics and teacher work was assessed. The third article, with cross-sectional design, aimed to verify the association between Occupational Stress and Common Mental Disorders. Occupational stressors were measured by the Effort-Reward Imbalance Questionnaire (ERI). For the occurrence of CMT, SRQ-20 was used. In the first article, after the discussion of the problematic of working conditions and their impacts on the health of university professors, after successive neoliberal policies, it is understood that teachers started to live with a work environment based on business logic. Thus, the consequences are related to the intensification of work, leading to situations of overload, stress and competition. In this way, health and the use of time for leisure and rest become rare predicates in the daily life of this professional. The results of the analyzes carried out in the second article indicate an overall prevalence of MTC of 28%, being 30.2% among males and 26.0% among females. The prevalence of MCT was associated with not performing regular leisure activities, teaching for the doctorate, having less than 8 hours of sleep and availability of up to one hour for meals. In the third article higher prevalences of CMD were observed in situations of low reward and high effort at work. In situations of imbalance between effort and reward at work, the prevalence of CMD was 33.5%. The age group was identified as an interaction variable. In the analysis of the final model for the groups, the covariates that remained in the final analysis model were sex, leisure activity and marital status (potential confounders). There was no difference in the measures of association between teachers aged 25 to 46 years for the adjusted or unadjusted model. The situation differs greatly for the age group from 47 to 69 years. The statistically significant association remains in the adjusted model and with great magnitude: teachers with imbalance presented a prevalence of MCT almost six times higher than that observed among teachers with a balance between efforts and rewards. The discussion about the structure of teaching work conditions can provide elements for a critical thinking about the new configurations assumed in the work environment and the daily life of the professional, besides stimulating a reflection on the occupational health-illness process.
Keywords: Estresse ocupacional
Transtornos mentais comuns
Docentes
Universidade
Occupational stress
Common Mental Disorders
Professors
University
???metadata.dc.subject.cnpq???: CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
Language: por
???metadata.dc.publisher.country???: Brasil
Publisher: Universidade Estadual de Feira de Santana
???metadata.dc.publisher.initials???: UEFS
???metadata.dc.publisher.department???: DEPARTAMENTO DE SAÚDE
???metadata.dc.publisher.program???: Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva
Citation: SANTOS, Daniel Alberto Santos e. Estresse ocupacional e transtornos mentais comuns entre professores universitários. 2016. 157f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva)- Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana, 2016.
???metadata.dc.rights???: Acesso Aberto
URI: http://localhost:8080/tede/handle/tede/561
Issue Date: 31-Aug-2016
Appears in Collections:Coleção UEFS

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