@MASTERSTHESIS{ 2011:1606747514, title = {Adesão ao papanicolaou na estratégia de saúde da família, Feira de Santana - BA}, year = {2011}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1071", abstract = "O câncer de colo de útero apresenta-se como um grave problema de saúde pública sendo responsável por milhares de casos de adoecimento e óbito anualmente. A não adesão ao exame de prevenção, denominado Papanicolaou, ainda é uma realidade que acomete parcela significativa das mulheres brasileiras. O objetivo deste estudo foi descrever os fatores associados à não adesão ao Papanicolaou em mulheres entre 25 e 59 anos residentes nas áreas de abrangência das Equipes de Saúde da Família (zona urbana) do município de Feira de Santana, BA. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal, cuja amostra foi selecionada através de Amostragem Aleatória por Conglomerados e constituída por 453 famílias residentes nas 62 áreas cobertas pelas Equipes de Saúde da Família localizadas na zona urbana, de onde foram obtidas 230 mulheres para as entrevistas. Os dados foram coletados em visitas domiciliares, através da aplicação de formulários, após a realização de Estudo Piloto (pré-teste). O Sistema de Informação da Atenção Básica apresentou inconsistências ao utilizá-lo para a obtenção dos dados sobre as famílias sorteadas, observando-se incompatibilidades ao se comparar os dados das famílias no banco de dados, nos prontuários das unidades e as informações encontradas no domicílio, o que dificultou a localização das mulheres. Foi estudada a associação entre a não adesão da mulher ao Papanicolaou e fatores sociodemográficos, antecedentes ginecológicos, obstétricos, sexualidade, acesso ao serviço de saúde e conhecimento sobre o Papanicolaou. Realizou-se análise exploratória e descritiva, taxas de prevalência, razões de prevalência, teste qui-quadrado considerando intervalo de confiança (IC = 95%) e p-valor ≤ 0,05. Observou-se que 12,6% das mulheres não aderiram ao exame preventivo. A associação foi estatisticamente significante entre a não adesão e o conhecimento inadequado sobre o Papanicolaou, a não utilização de método contraceptivo, não ter freqüentado a escola, possuir quatro ou mais filhos e ter quatro ou mais partos. Percentuais relevantes de não adesão também foram encontrados, mas sem associação significante, entre mulheres separada/divorciada/desquitada/viúva (17,2%), renda familiar mensal menor ou igual a 1 salário mínimo (17%), raça/cor preta/parda (13,2%), que não possuíam parceiro nos três meses anteriores à entrevista (20,5%) e não utilizavam os serviços da Unidade de Saúde da Família do bairro (20,6%). O estudo revelou a existência de desigualdades sociais e econômicas para a não realização do preventivo, apontando para a necessidade de organização de serviços equânimes que atendam a população em suas diversas realidades.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }