@MASTERSTHESIS{ 2014:2122790095, title = {Resultados perinatais em mães adolescentes e adultas jovens na Região Nordeste}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/70", abstract = "Introdução: a gravidez não planejada entre adolescentes caracteriza-se como um desafio para saúde pública mundial, englobando um contexto social amplo, cujo efeito abrange uma gama de fatores prejudiciais para a mãe e seu concepto. As adolescentes tem se destacado nas agendas das políticas de controle e prevenção da gravidez, em nível nacional e mundial, tendo em vista o elevado percentual de gestante neste grupo. Objetivo: analisar a associação entre as características sociodemográficas, do pré-natal e do parto de mães adolescentes e adultas jovens com o desfecho do baixo peso ao nascer, nas capitais e municípios da região Nordeste, no período de 2011 e 2012. Método: estudo transversal, de base hospitalar e nível regional, realizado em 2011 e 2012. As informações foram obtidas por meio de entrevista com a puérpera no pós-parto imediato e de dados dos prontuários maternos e dos recém-nascidos. As análises multivariadas obedeceram três níveis de hierarquia, conforme modelo teórico conceitual, sendo a variável dependente o baixo peso ao nascer. No nível distal, foram incluídas como variáveis os aspectos socioeconômicos – procedência; estado civil; faixa etária; adequação da escolaridade com a idade; ocupação; e cor da pele. No nível intermediário, as características obstétricas e de pré-natal – número de consultas no pré-natal; primigestação; fumo durante a gestação; consumo de bebida alcoólica na gestação; e acompanhamento pelo mesmo profissional no pré-natal. No nível proximal, os fatores relacionados às características obstétricas – financiamento público para o parto; prematuridade; tipo de parto, e intercorrências na gestação atual. Resultados: do total de 3.906 puérperas entrevistadas, 9,7% apresentaram conceptos com baixo peso; as puérperas que realizaram menos que seis consultas no pré-natal apresentaram uma chance 1,8 vezes maior de ter recém-nascido com baixo peso; ser primigesta aumentou a chance da ocorrência do baixo peso em 1,5 vezes; a prematuridade elevou em 21 vezes a chance desse desfecho, assim como as intercorrências na gestação atual elevaram em 1,6 vezes. A procedência e a idade não mantiveram associação significante com o desfecho do baixo peso, após ajuste pelas variáveis dos níveis intermediário e proximal, contudo, funcionaram como variáveis mediadoras na explicação do fenômeno estudado. Conclusões: os resultados indicam que a ocorrência do baixo peso é um fenômeno multicausal, sendo que a associação entre os indicadores socioeconômicos, obstétricos e de pré-natal apontam, a insuficiência do sistema de saúde em atender as necessidades dessa parcela da população da Região Nordeste do país.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }