@MASTERSTHESIS{ 2014:1773092877, title = {As representações gráficas como recurso metodológico em situações de sala de aula com alunos surdos}, year = {2014}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/78", abstract = "Esta pesquisa situa-se no âmbito da educação inclusiva, onde surdos e ouvintes possam usufruir os mesmos direitos e oportunidades. Apesar da lei de inclusão, é preciso avaliar as condições para enfrentar este desafio. A partir da vivência desta professora pesquisadora, no cotidiano da sala de aula “dita” inclusiva, muitos problemas tem sido percebidos. Ainda não há, no contexto educacional atual, estruturas física, humana e pedagógica capazes de proporcionar condições favoráveis à educação de qualidade e acessível aos alunos surdos e ouvintes, respeitando suas especificidades, não favorecendo a repetência e a defasagem idade/ano escolar. O objetivo desta pesquisa é investigar se o trabalho com estratégias de ensino, com ênfase nas representações gráficas, tais como desenho, sinais em LIBRAS, fotografias, ilustrações, pode contribuir para facilitar a comunicação e a aprendizagem da Língua Portuguesa escrita, pelos alunos surdos. Os sujeitos foram os alunos surdos (06) de uma classe de 7º ano, matriculados no sistema regular de ensino, em uma escola inclusiva, localizada em Feira de Santana, na Bahia, no ano de 2013. A fim de analisar possíveis efeitos da mediação pedagógica diferenciada, foi feito uma Avaliação Prévia do desempenho na escrita dos sujeitos surdos, a partir da solicitação da elaboração, por escrito, de um bilhete. Em seguida, procedeu-se a uma estratégia de ensino planejada segundo 12 Sequências Didáticas, que contemplam o uso de representações gráficas no processo de ensino aprendizagem. Ao término destas, procedeu-se a Avaliação Posterior, quando houve a solicitação da elaboração de um segundo bilhete. Os bilhetes foram avaliados de acordo com os critérios propostos por Brochado (2003). A partir da comparação do desempenho na escrita, dos alunos surdos, antes e depois das Sequências Didáticas, pode-se inferir possíveis efeitos destas. Os dados indicaram que na Avaliação Prévia apenas 02 dos bilhetes foram considerados satisfatórios, por terem apresentado informações mínimas que tornassem o gênero textual bilhete compreensível. Os outros 04 bilhetes não apresentaram informações mínimas para garantir a comunicação, como por exemplo, tipo de evento e data. Já na Avaliação Posterior, todos os 06 bilhetes foram considerados satisfatórios. Embora não tenha sido observada a mudança de nível interlingual dos alunos, neste pequeno período de mediação pedagógica, houve mudanças qualitativas no desempenho da modalidade escrita da Língua Portuguesa, em termos de um maior uso de pontuação e de elementos de ligação, além do texto garantir um melhor entendimento por parte do leitor. Observou-se que, ao final do processo, os alunos surdos estavam mais socializados e motivados para o trabalho em sala de aula, sendo assim, houve um melhor aproveitamento tanto em termos de aprendizagem como de comunicação dos alunos surdos entre si, com os colegas e com a professora. Pode-se verificar que o trabalho docente com alunos surdos só é possível a partir do compromisso dos envolvidos no processo educacional. É mister que estratégias de ensino específicas sejam apropriadas pelos professores para atender de modo adequado aos alunos surdos.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Desenho Cultura e Interatividade}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES} }