@MASTERSTHESIS{ 2018:1163791963, title = {Os trabalhadores roceiros e as ressignificações do viver: costume, seca e sisal em Araci-Bahia (1953-1984)}, year = {2018}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1356", abstract = "Esta pesquisa investigou os trabalhadores roceiros de Araci e as ressignificações do viver entre os anos de 1953 a 1984. Nesse período, ações desenvolvimentistas, introduzidas pelo Estado com o discurso de melhorar o cotidiano da cidade, marcaram a vida dos trabalhadores. De modo que, o mundo roceiro e os seus costumes foram pensados a partir dos aportes teórico-metodológicos do historiador E. P. Thompson. A princípio se contextualizou a feitura do lugar, as relações comunitárias como a “Junta de Gado” e o “Boi Roubado” e as contradições do cotidiano costumeiro. No segundo momento, se analisou a atuação do Departamento de Obras Contra as Secas e a construção do Açude Poço Grande, enquanto uma possibilidade de sanar o problema central da cidade: a água. E, por fim, investigou-se a interferência e a acomodação da monocultura sisaleira na vida dos trabalhadores, em especial a complexidade do primeiro beneficiamento realizado ainda na roça, o trauma das mutilações no contato com a desfibradeira, a reação à superexploração da força de trabalho dos roceiros na organização sindical e a luta para a concessão da aposentadoria integral no Movimento dos Mutilados do Sisal. A análise, realizada neste estudo, permitiu asseverar que os trabalhadores, portanto, não estavam alheios às mudanças, pois reagiram, exigiram, lutaram e conquistaram direitos.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em História}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA} }