@MASTERSTHESIS{ 2018:764387817, title = {O g?nero Euastrum ehrenberg ex ralfs sensu lato (conjugatophyceae) do pantanal dos Marimbus do Baiano, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil}, year = {2018}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1436", abstract = "Em ambientes aqu?ticos, as macr?fitas funcionam como substratos naturais prop?cios para o desenvolvimento de desm?dias. Essas plantas possuem uma grande import?ncia ecol?gica, podendo influenciar na disponibilidade de luz, libera??o e assimila??o de nutrientes para o perif?ton. O g?nero Euastrum faz parte da fam?lia Desmidiaceae e ? caracterizado principalmente por apresentar uma incis?o apical com formato de U ou V. Visando expandir o conhecimento sobre Euastrum no estado da Bahia, o presente estudo teve como objetivo inventariar, descrever e ilustrar os t?xons do g?nero associados ao perif?ton de tr?s macr?fitas (Utricularia foliosa, Cabomba haynesii e Eichhornia azurea), presentes no Pantanal dos Marimbus do Baiano. O material estudado foi obtido atrav?s de coletas bimestrais (maio/2017 ? mar?o/2018). Em cada per?odo amostrado foram escolhidos 10 pontos ao longo da plan?cie alagada onde as tr?s macr?fitas co-ocorriam, totalizando 180 unidades amostrais. Al?m dessas, foram analisadas tamb?m 60 unidades amostrais, coletadas na ?rea (abril/2011 ? fevereiro/2012), depositadas na cole??o l?quida do HUEFS. As vari?veis abi?ticas da ?gua (temperatura, pH, condutividade, s?lidos totais dissolvidos, oxig?nio dissolvido e transpar?ncia) foram mensuradas durante as coletas. As amostras coletadas foram preservadas em solu??o de Transeau e tombadas no HUEFS. O material foi analisado no laborat?rio de Ficologia (UEFS) e na Fiocruz (Bahia) e identificado atrav?s de literatura especializada. Foram identificados 36 t?xons a n?vel infraespec?fico, 31 esp?cies e 21 variedades que n?o as t?picas de suas respectivas esp?cies. Dentre estes, nove constituem-se novidades para a ci?ncia (Euastrum abruptum var. chapadae, E. bidentatum var. bahianum, E. diamantinum, E. felisbertii, E. fissum var. nordestinum, E. insulare var. pseudoregnellii, E. marimbusense, E. ornatiscrobiculatum e E. praemorsum var. foersterii), um foi registrado pela primeira vez para o Brasil (Euastrum sublobatum var. sumatranum), e cinco tiveram a distribui??o geogr?fica ampliada para o Nordeste do Brasil (Euastrum ansatum var. concavum, E. fissum var. angustum, E. groenbladii, E. sibiricum e E. sublobatum var. obtusatum). Dos 36 t?xons inventariados, 19 foram comuns as tr?s macr?fitas, sendo que a maior composi??o taxon?mica foi registrada no perif?ton de U. foliosa (33 t?xons), seguida por C. haynesii (26) e E. azurea (24). Os t?xons inventariados foram agrupados em tr?s grupos de acordo o tamanho e ornamenta??o das c?lulas: Grupo I, composto por 25 t?xons, todos com tamanho menor que 50 ?m de comprimento, com tr?s subgrupos que diferem em rela??o ? ornamenta??o: A. t?xons com protrus?o central composta por dois ou tr?s gr?nulos e logo acima um par de escrob?culos e incis?o apical em forma de V; B. t?xons apresentando gr?nulos e escrob?culos dispostos de forma irregular por toda a face das semic?lulas e incis?o apical em forma de V ou rasa; C. t?xons com face pouco ornamentada, geralmente com um gr?nulo ou escrob?culo e incis?o apical rasa ou lisa; Grupo II, com quatro t?xons, medindo entre 50 - 60 ?m de comprimento e apresentando parede celular ornamentada por muitos gr?nulos e incis?o apical rasa; e Grupo III, com sete t?xons, reunindo esp?cimes mais compridos que largos, superior a 60 ?m comprimento, sendo caracterizados por apresentar face da semic?lula decorada com 1-3 infla??es supra-istmais ou portando gr?nulos e escrob?culos. A maioria dos t?xons foi registrada em condi??es limnol?gicas de pH levemente b?sico, baixa condutividade e ?guas bem oxigenadas. Em rela??o ? frequ?ncia de ocorr?ncia, a maioria dos t?xons foram enquadrados na categoria rara (22), seguida pela incomum (6), muito frequente (5) e frequente (3). Salientamos a import?ncia de a??es de conserva??o das macr?fitas aqu?ticas do Pantanal dos Marimbus do Baiano para a preserva??o da biodiversidade perif?tica. Por fim, sugere-se a continuidade de estudos com abordagem polif?sica, visando ampliar o conhecimento da desmidiofl?rula do Pantanal dos Marimbus e tamb?m de outras ?reas da Bahia e Brasil.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acad?mico em Bot?nica}, note = {DEPARTAMENTO DE CI?NCIAS BIOL?GICAS} }