@MASTERSTHESIS{ 2022:1949041497, title = {Distribuição espaço-temporal das espécies animais envolvidas em agravos a humanos e o tratamento antirrábico em Feira de Santana, BA (2008-2019)}, year = {2022}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1663", abstract = "Animais domésticos como cães e gatos, e espécies selvagens, incluindo morcegos, primatas e raposas, podem acometer ao homem arranhões e mordeduras, favorecendo a transmissão de zoonoses, causando assim traumas como ferimentos leves ou graves, mutilações e óbito. Entre estas enfermidades destaca-se a raiva, enfermidade viral aguda de alta letalidade nos animais e no homem. O objetivo deste trabalho foi investigar os fatores epidemiológicos e socioeconômicos associados aos agravos a humanos causados por animais, no período de 2008 a 2019, no município de Feira de Santana, Bahia, e caracterizar o tratamento antirrábico humano. Dados da localização espacial dos bairros foram associados ao agravo por grupo de espécies, e dados referentes ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e ao Índice não ponderado de Vulnerabilidade da Saúde (IVS) foram obtidos a partir do Censo 2010, sendo calculados para cada bairro. Os atendimentos antirrábicos humanos segundo a conduta profilática foram associados as características epidemiológicas e sociodemográficas da população humana sob agravo. No período estudado foram registradas 25591 notificações. Houve mais agressões por animais carnívoros 4.950 (97,66%), e o cão foi a espécie mais frequentemente envolvida, representando 82,69% das notificações. Alguns agregados espaciais foram associados aos índices IDH e IVS, mas não se estabeleceu uma distribuição regular dos mesmos. O perfil sociodemográfico dos atendimentos pós-exposição caracterizou-se em faixa etária de 20 a 39 anos de idade, sexo masculino, pardos, com ensino fundamental incompleto e moradores da zona urbana. Dos agravos notificados, 75,86% não receberam tratamento. Entre os que receberam tratamento, a vacina foi a mais indicada. O esquema de pré-exposição foi notificado em 22,94% dos casos. O maior tipo de exposição foi a mordedura representou 94,58% de notificações, e a localização dos ferimentos nos membros inferiores com 51,62%, seguido pelas lesões nas mãos e pés em 28,13%. Sobre o tratamento indicado entre as exposições por contato indireto tiverem conduta profilática considerada como inadequada (excessivos). E aquelas exposições por acidentes leves com animais domésticos e envolvendo animais silvestres foram consideradas adequadas, porém existiram algumas inadequações que foram considerados insuficientes nas condutas profiláticas como, os acidentes graves envolvendo animais domésticos: suspeitos de raiva e raivosos, desaparecidos e mortos. Aqueles que interromperam qualquer tipo de tratamento indicado totalizaram 131 (2,38%) notificações, sendo que em 85 (64,89%) dos casos o motivo foi o abandono, havendo busca ativa pela unidade de saúde em 74 (92,50%) destes casos. Não houve associação entre variáveis epidemiológicas e a interrupção do tratamento por abandono.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado em Modelagem em Ciência da Terra e do Ambiente}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS} }