@MASTERSTHESIS{ 202-:303847229,
 	title = {Influência dos efeitos antrópicos, edáficos e vegetacionais sobre a estrutura populacional de Attalea pindobassu Bondar – babaçu, na caatinga},
 	year = {202-},
 	url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1693",
 	abstract = "O surgimento de habitats antropizados afeta negativamente a biodiversidade e os serviços
 ecossistêmicos. Nestes habitats têm sido intensificados a exploração de produtos florestais não
 madeireiros. O babaçu (Attalea pindobassu Bondar), palmeira endêmica do Norte da Chapada
 Diamantina, Bahia, é uma espécie de elevado uso extrativista e importância socioeconômica. A
 região possui variados ambientes modificados através da remoção da cobertura vegetal, o que
 compreende um risco para espécies nativas. O estudo teve como objetivo avaliar as
 características estruturais de 14 populações de A. pindobassu em áreas com diferentes níveis de
 perturbação. Para populações em áreas de vegetação nativa, foram estabelecidas de três a seis
 parcelas de 30x15 m, com uma subparcela de 7x7 m para amostra de regenerantes. Em áreas de
 pastagem ou plantios de culturas agrícolas, foram estabelecidas de três a seis parcelas de 50x50
 m, com uma subparcela de 5x50 m para regenerantes. Os indivíduos foram classificados em
 cinco estágios ontogenéticos: plântula, infante, jovem, adulto imaturo e adulto reprodutivo.
 Medidas quantitativas foram coletadas para classificar os estágios ontogenéticos a partir do tipo
 de folha, presença/ausência de estipe e presença/ausência de estrutura reprodutiva. Em geral,
 92,8% das populações avaliadas apresentaram registros de indivíduos regenerantes. Quanto à
 distribuição das classes de tamanho, a maior parte das populações apresentou assimetria
 positiva, onde foi possível observar baixos níveis de ações antrópicas. Em relação à distribuição
 de classes de altura, 93% das populações obtiveram ajuste à curva de J-Invertido, demonstrando
 que há baixo interferência no processo natural de regeneração. Foi possível observar que a
 influência dos fatores antropogênicos afetou mais a densidade dos indivíduos do que fatores
 edáficos. Para todos os estágios ontogenéticos, a densidade dos indivíduos foi afetada
 negativamente por ações antrópicas, sendo estas a agricultura, criação de bovinos, colheita de
 frutos e extração de madeira. Por conseguinte, através do estudo foi possível observar como
 atividades provenientes da ação do homem podem afetar o ciclo de vida natural de uma espécie
 vegetal endêmica. A criação de planos de conservação e implementação de práticas de manejo
 são cruciais para a conservação da espécie.",
 	publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução},
 	note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS}
}