@MASTERSTHESIS{ 2024:531520030, title = {Interações entre beija-flores e plantas que visitam em uma área urbanizada do semiárido brasileiro}, year = {2024}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1745", abstract = "Interações ecológicas são fundamentais para a manutenção dos serviços ecossistêmicos. Dessa forma, estudos sobre interações entre comunidade de plantas e de beija-flores têm fornecido informações importantes sobre os aspectos evolutivos, ecológicos e dessa relação. Pesquisas com este enfoque a respeito dos efeitos da urbanização na organização das comunidades de nectarívoros e das plantas ainda são escassos. Foram feitas expedições semanais no campus da Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia entre os anos de 2018 e 2023. Através do método indivíduo-focal foram registradas as espécies de beija-flores visitantes, os tipos de visita que realizam e as suas estratégias de forrageio. Foi estimado os padrões fenológicos de floração de cada espécie e da comunidade de plantas visitadas e foram classificados os padrões sazonais dos beija-flores. Para estimar o padrão sazonal de plantas visitadas, foram feitos censos quinzenais das espécies floridas em uma área 3200m2. Entre os anos de 2018 e 2023, foram registradas 5.799 visitas de troquilídeos. Trinta e sete espécies de plantas foram visitadas por quatro espécies de beija-flores, sendo dois considerados residentes. A espécie planta com maior frequência relativa de visita foi a Sanchezia nobilis. Dentre as plantas registradas, 54% são ornitófilas. Foram registradas 439 interações agonísticas entre beija-flores. Aproximadamente 81,6% correspondem a interações intraespecíficas. E. macroura foi identificada como uma espécie-chave ao logo de todos os períodos dos anos. Foram elaboradas três redes de interações mutualísticas: a primeira é uma rede geral, a segunda está relacionada ao período de seca, e a terceira está associada ao período chuvoso. A investigação das redes de interações mutualísticas no campus da UEFS demonstra que a riqueza e a conectividade das redes são fortemente influenciadas pelas condições climáticas, com a rede do período seco demonstrando maior riqueza e conectância.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }