@MASTERSTHESIS{ 2022:1577238144,
 	title = {A coloca??o dos pronomes cl?ticos no portugu?s falado em Luanda-Angola: um estudo sociolingu?stico e s?cio-hist?rico},
 	year = {2022},
 	doi = "ID Lattes; Orcid",
 	url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1780",
 	abstract = "A coloca??o dos pronomes cl?ticos ? um fen?meno morfossint?tico que individualiza a variedade brasileira em rela??o ? europeia. Isso porque, no portugu?s europeu, a coloca??o pronominal ? condicionada por fatores lingu?sticos ? como o elemento que antecede o verbo e o contexto sint?tico ? enquanto, no portugu?s do Brasil, h? uma generaliza??o da pr?clise. Esse fen?meno j? foi amplamente estudado na realidade sociolingu?stica brasileira com dados diacr?nicos e sincr?nicos sob diferentes perspectivas te?ricas. Em variedades africanas do Portugu?s, entretanto, embora j? existam alguns estudos sobre o fen?meno vari?vel em quest?o, desenvolvidos com base em amostras representativas da l?ngua portuguesa falada, ? ineg?vel que ainda faltam estudos que analisem os padr?es lingu?sticos vari?veis da posi??o dos cl?ticos pronominais. Assim, esta pesquisa, fundamentada no arcabou?o te?rico-metodol?gico da Teoria da Varia??o e Mudan?a, visa a contribuir com a supera??o da referida lacuna, buscando primordialmente analisar os padr?es de coloca??o dos pronomes cl?ticos, no portugu?s urbano falado em Luanda, capital de Angola, considerando os contextos formados por lexias verbais simples com verbos na forma finita e infinita. Para tanto, utilizaram-se dados orais coletados em entrevistas sociolingu?sticas gravadas em Luanda, nos anos de 2008 e 2013, com angolanos que declararam ter o portugu?s como l?ngua materna, pertencentes ao acervo lingu?stico do projeto de pesquisa ?Em busca das ra?zes do portugu?s brasileiro - Fase III?, sediado no N?cleo de Estudos da L?ngua Portuguesa. Destarte, os resultados mostram que a ordem dos cl?ticos no portugu?s luandense ? um fen?meno vari?vel, com maior frequ?ncia de uso da variante procl?tica. A variabilidade na posi??o dos cl?ticos nessa comunidade de fala ? condicionada por fatores lingu?sticos e socioculturais, sendo selecionadas, em n?vel de relev?ncia estat?stica, como favorecedoras da pr?clise, as seguintes vari?veis (i) Tipo de ora??o, (ii) Elemento que antecede o verbo, (iii) Modo e forma verbais, (iv) Tipo de cl?tico, (v) Escolaridade e (vi) L?ngua de Intercomunica??o. Em s?ntese, os resultados evidenciam que, na amostra do portugu?s luandense, a pr?clise ? produtiva em todos os ambientes sint?ticos, inclusive diante de elementos n?o proclisadores tradicionais, a exemplo de sujeito e de conjun??o coordenativa e quando o verbo est? em posi??o inicial absoluta, contexto n?o vari?vel na norma europeia. A an?lise comparativa entre as variedades do portugu?s quanto ? ordena??o dos cl?ticos pronominais mostra que, em um continuum, o PA ? a variedade africana que est? mais pr?xima do PB, posto que ? poss?vel verificar uma tend?ncia ? generaliza??o da pr?clise em todos os contextos. Portanto, esta investiga??o contribui com a agenda de estudos que investigam a realidade sociolingu?stica das variedades do portugu?s na ?frica.",
 	publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana},
 	scholl = {Mestrado Acad?mico em Estudos Lingu?sticos},
 	note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES}
}