@MASTERSTHESIS{ 2019:1725170188, title = {Conflitos fundiários rurais nas comunidades de fecho de pasto de Porcos, Guará e Pombas, em Correntina (BA): subsidios para gestão territorial participativa no Oeste baiano}, year = {2019}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1848", abstract = "Este trabalho analisa o contexto das comunidades tradicionais de fundo e fecho de pasto de Correntina, município do Oeste do estado e do território de identidade da Bacia do Corrente, que reivindicam a regularização de seus territórios em terrastradicionalmente ocupadas e de uso comum por muitas gerações, mas que vêm sendo expropriadas pelas elites agrárias e agroindustriais na perspectiva de avançar o modelo de produção latifundiário, monocultor e exportador. Nesse sentido, a pesquisa propôs dar continuidade à tarefa de articulação de instrumentos da metodologia participativa aos saberes locais na elaboração conjunta de um trabalho que possa se configurar como instrumento útil ao avanço da autogestão, da autodemarcação e da regularização de territórios tradicionais. O objetivo da dissertação é caracterizar os conflitos sociais e fundiários rurais através do Diagnóstico Social Participativo, etapa inicial e fundamental na perspectiva de autogestão do território pelas comunidades e demais ações em prol da autodemarcação do território. Tem-se como recorte a análise das comunidades tradicionais dos fechos de pasto de Porcos, Guará e Pombas, em Correntina. O procedimento metodológico propõe o desenvolvimento de pesquisa bibliográfica, documental e de campo, de caráter exploratório e participativo, com base nos conceitos de Estado, poder, hegemonia, questão agrária, modernização no campo e Diagnóstico Social Participativo. Para tanto, foram coletadas informações empíricas, por meio de visitas técnicas ao campo, entrevistas e reuniões com as comunidades, seguidas de oficinas com pessoas das comunidades. O Diagnóstico avaliou que o modelo hegemônico de produção do campo em Correntina se reproduz através da produção da pobreza e da exploração dos bens da natureza e da população, do agravamento dos conflitos fundiários e socioambientais, com crescimento da violência no campo, através da manutenção da concentração fundiária e da não identificação, demarcação e regularização das terras públicas e dos territórios tradicionais, com apoio do Estado e em prol da expansão do agronegócio. Em contraponto, as comunidades tradicionais de fundo e fecho de pasto se mobilizaram em muitas frentes e revelaram: o acesso à água e à terra são fundamentais para a manutenção do modo de vida comunitário; e lutam para que o Estado avance nas ações de discriminação das terras públicas e regularização das áreas de uso coletivo.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Profissional em Planejamento Territorial}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS} }