@PHDTHESIS{ 2024:1268276665, title = {Entre linhas e testemunhos: edi??o semidiplom?tica de manuscritos de comiss?rios baianos do Santo Of?cio e estudo descritivo de argumentos dativos}, year = {2024}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1879", abstract = "Este trabalho apresenta, com os devidos controles s?cio-hist?rico, paleogr?fico e filol?gico, a edi??o semidiplom?tica de uma amostra composta por documentos variados, em sua maioria epistolar, datados entre os s?culos XVII e XIX (1698-1809), com ?nfase em manuscritos do s?culo XVIII. A edi??o e disponibiliza??o dessa cole??o documental ? Manuscritos de Comiss?rios Baianos do Santo Of?cio ? fazem parte da segunda fase do projeto Corpus Eletr?nico de Documentos Hist?ricos do Sert?o (CE-DOHS), que contempla manuscritos produzidos entre 1640 e 1822 por diferentes grupos populacionais nascidos no Brasil, desde 1590. Os crit?rios para a edi??o dos documentos foram inspirados nas normas do Projeto para a Hist?ria do Portugu?s Brasileiro ? PHPB e nas diretrizes do Centro de Estudos, Pesquisa e Documenta??o Paleogr?fica do Mem?ria e Arte (CEPEDOP) (Lose, 2019). O estudo, aqui realizado, tamb?m examinou as formas de manifesta??o do pronome dativo, argumento interno de verbos de dois ou tr?s lugares, que pode ser substitu?do pelo cl?tico lhe, na segunda e terceira pessoas gramaticais. Assim, foram consideradas as varia??es entre o uso do pronome em sintagmas preposicionados e sua forma cliticizada, bem como a escolha da preposi??o (cf. Oliveira, 2014; Cardoso, 2016; Cavalcante; Figueiredo, 2009; Torres; Berlinck, 2006, entre outros). O referencial te?rico adotado ? o da Sociolingu?stica Hist?rica (Conde Silvestre, 2007; Mattos e Silva, 2008a), que, por meio de uma metodologia quantitativa, investiga os fatores internos e externos que condicionam a varia??o e a mudan?a lingu?stica observadas nos textos escritos. Os resultados indicam que a terceira pessoa gramatical (singular), seguida da segunda pessoa do plural, s?o os contextos mais produtivos para uso de dativos. Na terceira pessoa do singular, as formas predominantes incluem o cl?tico lhe e a preposi??o a, um padr?o observado tamb?m na terceira pessoa do plural. Em contrapartida, h? sinais de inova??o na segunda pessoa do singular e plural: na segunda pessoa (singular), o cl?tico lhe, tradicionalmente associado ? terceira pessoa, aparece com frequ?ncia, enquanto na segunda pessoa do plural, s?o comuns a preposi??o a e o objeto nulo, havendo poucas ocorr?ncias do pronome lhe. Tais resultados sugerem um comportamento conservador na amostra, mas tamb?m apontam para a inova??o no sistema pronominal, com o uso de formas t?picas de terceira pessoa em contextos de segunda pessoa (singular e plural) e o emprego restrito da preposi??o para na terceira pessoa (singular e plural). Sendo assim, os dados analisados demonstraram que o uso majorit?rio da preposi??o a, seguido do cl?tico lhe, aponta para uma tend?ncia de conservadorismo e formalidade na escrita. Entretanto, a presen?a de outras preposi??es, como para e de, nos mesmos contextos, sugere que, j? no s?culo s?culo XVIII, era poss?vel vislumbrar a varia??o no uso dos complementos dativos no portugu?s brasileiro.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Estudos Lingu?sticos}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES} }