@MASTERSTHESIS{ 2025:790413191, title = {Pedagogia arteira: autoria pedagógica antirracista na educação infantil}, year = {2025}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1930", abstract = "Mulheres negras existem, resistem e inventam outros mundos! E quando essa mulher negra é professora de “menino pequeno” ela se torna uma professora-negra-arteira, que ao abaixar para ouvir e falar com as crianças negras, aprende com elas a arte de inventar, e assim suas invenções forjam novas perspectivas resistentes e criativas de ser, estar e pertencer ao mundo da educação que a todo tempo tenta nos invisibilizar. Neste sentido, o presente trabalho tem por objetivo: Compreender de que forma o meu corpo-território escrevivente forja um Giro Pedagógico enquanto possibilidade para a educação das relações étnico-raciais na educação infantil. Para respondê-lo se fez necessário evidenciar a importância do letramento racial para o forjamento do meu corpo-território de professora negra antirracista das infâncias, além de apontar o diálogo entre a Pedagogia Decolonial com a Pedagogia Arteira criada a partir do Giro Pedagógico e, por fim, apresentar os caminhos introdutórios do aporte teórico-metodológico de Akilomwana, que aponta a possibilidade de akilombamento entre crianças na educação infantil. A investigação realizada foi de cunho qualitativo, a partir da metodologia de Escrevivências de Conceição Evaristo (2005), inspirada na potência criadora e inventiva de Nanã. O debate teórico da revisão bibliográfica centrou-se nos campos das epistemologias feministas negras, da decolonialidade, da educação das relações étnico-raciais e das filosofias afro-brasileiras e africanas, pensando as crianças negras, suas infâncias e as práticas pedagógicas antirracistas. Para isto, as autoras e autores utilizados foram: bell hooks (2017; 2020), Paulo Freire (1982; 2003;), Aparecida Ferreira (2019), Eduardo Miranda (2014; 2020), Marta Santos (2008; 2024), Nilma Lino Gomes (2002; 2012), Kabengele Munanga (2005), Catherine Walsh (2006), Renato Noguera (2016; 2019), Fuki-au; Lukondo-Wamba (2000), Azoilda Loretto Trindade (2005). O estudo evidenciou como a autoria pedagógica de uma professora negra da educação infantil pode propor fissuras na ordem vigente da educação, através do movimento ancestral, feminino e decolonial de pensar práticas pedagógicas antirracistas através da arte-educação para a primeira infância, partindo de suas vivências e experiências ao longo da sua trajetória educacional.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Educação}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO} }