@MASTERSTHESIS{ 2025:1611312921,
 	title = {Transformando saberes e práticas: trilhos e trilhas da educação permanente para agentes comunitários e de combate às endemias da Atenção Primária à Saúde},
 	year = {2025},
 	url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1978",
 	abstract = "A alteração no cenário dos serviços de saúde a partir da Reforma Sanitária de 1980 demandou
 transformações na atuação dos trabalhadores de saúde, cuja formação ficou sob a
 responsabilidade do modelo de Sistema Único de saúde (SUS). Inserida neste, situa-se a APS,
 que é responsável por um cuidado integral e longitudinal na rede de cuidados do SUS. Assim,
 emerge a Educação Permanente em Saúde (EPS) que, diante da sua importância, logo se torna
 uma Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), sendo definida como
 uma aprendizagem a partir da problematização no espaço laboral. Corroborando com essa
 ideia e amparada na PNEPS, é instituído o Programa Saúde com Agente (PSA). Este
 Programa, atualmente denominado como “Mais Saúde com Agente” (PSA), objetiva a
 formação técnica dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dos Agentes de Combate às
 Endemias (ACE) que atuam em todo o país. Diante disto, torna-se de suma importância
 analisar o desenvolvimento de suas ações nos territórios de execução, sendo este o objetivo
 geral deste estudo. Para tanto, apresentou como objetivos específicos compreender a
 percepção dos atores envolvidos; descrever as metodologias pedagógicas utilizadas;
 identificar as transformações ocorridas no processo de trabalho e conhecer as facilidades e
 dificuldades no desenvolvimento das atividades do curso. Trata-se de uma pesquisa
 qualitativa descritiva. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados a pesquisa
 documental e a entrevista semiestruturada, analisadas pela técnica de análise de conteúdo de
 Bardin, com triangulação dos dados e auxílio do software WebQDA. Os participantes da
 pesquisa foram os ACS, ACE, supervisores, tutores, preceptores e gestores vinculados ao
 PSA e ao município de Itaberaba-BA, local do estudo. Ao todo, participaram do estudo 26
 trabalhadores. As categorias foram sendo construídas de acordo com as interpretações e
 reflexões críticas. A respeito da percepção dos atores sobre o PSA, o curso foi percebido de
 modo positivo. Foram apontados como passíveis de melhorias: acompanhamento no campo
 das práticas; número de alunos por turma; tempo de entrega dos recursos materiais para as
 práticas; a carga horária destinada às atividades de preceptoria; a inexistência do apoiador
 institucional; a distribuição do conteúdo programático. A relação com as Tecnologias de
 Informação e Comunicação (TICs) foi a dificuldade mais mencionada. Paralelo a isso, esteve
 a dificuldade dos participantes em conciliar as atribuições pessoais, do curso e do trabalho. A
 falta de integração ACS e ACE no município também foi um ponto importante de destaque no
 desenvolvimento das atividades. Por outro lado, os materiais didáticos foram muito bem
 avaliados. Por fim, foram analisadas as mudanças no processo de trabalho dos estudantes à
 luz da micropolítica. O PSA fortaleceu a identidade dos profissionais, evidenciando a sua
 importância dentro do SUS. O que, além de ser convertido na qualidade do seu trabalho,
 também gerou sentimentos de satisfação profissional, e de motivação para o exercício das
 suas atribuições. A partir dos resultados dessa pesquisa, espera-se contribuir para o
 aperfeiçoamento do PSA na cidade de Itaberaba-BA ou em outros contextos similares, assim
 como fortalecer o desenvolvimento de ações de EPS a partir da APS do município. Para
 auxiliar nesse processo, foi construído, como produto técnico, um guia de implantação do
 PSA para gestores municipais, a partir dos principais achados e um projeto de intervenção.",
 	publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva},
 	note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE}
}