@PHDTHESIS{ 2013:62693232, title = {A comunidade de plantas utilizada por beija-flores no sub-bosque de um fragmento de Mata Atlântica da Bahia, Brasil}, year = {2013}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/174", abstract = "Os estudos sobre interações planta/beija-flor em Mata Atlântica têm fornecido informações importantes sobre plantas ornitófilas e o uso de beija-flores como vetores de pólen e o papel destas aves na manutenção de comunidades vegetais. O objetivo deste estudo foi investigar a comunidade vegetal utilizada por beija-flores, conhecer o padrão fenológico de floração da comunidade além de identificar a carga polínica transportada pelos troquilídeos visitantes. O estudo foi realizado de abril de 2009 a agosto de 2011, no sub-bosque de uma área de Mata Atlântica na Reserva Ecológica da Michelin, Igrapiúna, Bahia. Os beija-flores foram identificados a partir de observações focais em plantas floridas, registrando suas estratégias de forrageio e o local de deposição de pólen no corpo das aves. Das plantas visitadas pelos beija-flores, foram registrados dados sobre morfologia e biologia floral, sendo classificadas como ornitófila ou não ornitófila, e o número de flores e botões produzidos mensalmente. Dos beija-flores capturados, foi removido o pólen impregnado em seu bico, cabeça, garganta e peito. Os tipos polínicos foram identificados e contabilizados em laboratório. Foram registradas dezoito espécies de plantas, a maioria ornitófila (83%), sendo visitadas por beija-flores. Treze espécies de beija-flores visitaram as plantas, sendo Phaethornis ruber o vetor de pólen mais frequente. Durante o período de estudo, a comunidade vegetal apresentou floração contínua com picos de floração sequenciais. Dezesseis tipos polínicos foram identificados em oito espécies de beija-flores capturadas, sendo o bico o principal local de deposição de pólen (58%), seguido da cabeça (30%), garganta (11%) e peito (1%). Divergências no local de deposição de pólen no corpo das aves reduz a probabilidade de mistura de pólen heteroespecífico, permitindo a coexistência de plantas que se beneficiam da partilha de polinizadores. A floração contínua da comunidade garante a presença de seus polinizadores na área, evitando deslocamentos populacionais em busca de recurso. O alto investimento na morfologia floral especializada proporciona a deposição de grande quantidade de grãos de pólen em local seguro do corpo da ave, maximizando o sucesso reprodutivo vegetal.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Doutorado Acadêmico em Botânica}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }