@MASTERSTHESIS{ 2015:1263423918,
 	title = {Cultura escolar e ensino de História em tempos de Ditadura Militar no Instituto de Educação Gastão Guimarães (Feira de Santana – BA, 1968- 1978)},
 	year = {2015},
 	url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/235",
 	abstract = "Esta dissertação é fruto de uma pesquisa que investigou o ensino de História na cultura escolar do Instituto de Educação Gastão Guimarães (IEGG) no contexto da Ditadura Militar brasileira, mais enfaticamente entre os anos de 1968 a 1978, tempos de lutas estudantis, de “milagre econômico”, de reformas no ensino superior e de 1º e 2º graus e, entre outros, de vigência do Ato Institucional nº 5 (AI-5). Em geral, as instituições escolares, suas culturas e o ensino de História nelas desenvolvido sofreram os efeitos da instalação da Ditadura Militar no país. Contudo, ainda são poucos os estudos que problematizam de forma localizada seu impacto e ingerências nos sujeitos, saberes e práticas do ensino de História em meio às tradições, regularidades e continuísmos que perpassam a cultura escolar. Esse foi o objetivo geral que persegui na pesquisa que focalizou o IEGG, uma escola pública de formação de professores primários instalada desde 1927, em Feira de Santana-Bahia. Para tanto, fiz uso das proposições teórico-metodológicas ensejadas pela categoria analítica Cultura Escolar (JULIA, 2001; FRAGO, 2007), as quais demandaram como fontes documentais da pesquisa escritos de caráter pedagógico e administrativo pertencentes ao arquivo escolar, memórias orais e fotográficas de ex-professores e ex-alunos e materiais didáticos utilizados por esses sujeitos no espaço escolar. A análise das fontes, sua confrontação com a legislação do ensino, com fontes periódicas e, ainda, com uma bibliografia especializada permitiu discutir neste trabalho o processo de imposição da Ditadura e de sua memória no Brasil e em Feira de Santana; situar o processo de constituição da instituição escolar focalizada, sua cultura, principais sujeitos e importância para a cidade e, por fim, o ensino de História, seus saberes e práticas ali desenvolvidos no contexto ditatorial. Este, em linhas gerais, esteve permeado por um espectro de vigilância e medo, prevalecendo entre seus saberes e práticas a memória oficial exaltadora de feitos políticos e de vultos históricos representativos do sacrifício em prol da Nação, rituais cívico-patrióticos levados a efeito em parceria com outras disciplinas escolares e, ainda, “técnicas” que, naquele contexto, renovavam os aspectos metodológicos do ensino de História, sem, contudo, renovar seu conteúdo.",
 	publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana},
 	scholl = {Mestrado Acadêmico em História},
 	note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA}
}