@MASTERSTHESIS{ 2015:511119906, title = {Insultos verbais no cotidiano de Salvador (1889-1908): filho de negra captiva e outros nomes que o respeito manda calar}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/249", abstract = "Na Bahia o processo de rearranjo político e social derivado do fim do cativeiro e implementação da República foi marcado por construções de desigualdade em torno da cor como forma de manter inalterada a ordem social vigente. Nos processos de diferenciação pela cor, a imprensa teve papel fundamental na sedimentação de valores inferiorizantes sobre a população negro-mestiça, exibindo nas sessões policiais imagens de sujeitos e condutas igualmente “incorretos”. Essas imagens cumpriam dupla função: instruir os populares sobre os modelos ideais de conduta e honra a serem praticados e informar a polícia sobre os sujeitos que deveriam ser corrigidos. Mas não só as camadas dominantes empreenderam diferença pela cor. Populares da capital baiana, no período entre os últimos anos do século XIX e primeira década do século XX, em conflitos em torno do trabalho, vizinhança e negócios, construíram sentidos da cor que os diferenciou de seus desafetos e os expressou sob a forma de insultos verbais. Neste trabalho buscamos justamente identificar os sentidos atribuídos a cor contido nos vocabulários de insultos proferidos pela gente do povo nas ruas da cidade. Gente, que diferente daqueles sujeitos que a imprensa insistia em reformar devido a exibição pública de incivilidade sob a forma de conflitos a faca, tiro ou paulada, apoiou-se na lei para restabelecer sua reputação.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em História}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA} }