@MASTERSTHESIS{ 2015:1396861385, title = {Fatores associados ao aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de idade}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/356", abstract = "O aleitamento materno exclusivo (AME) nos primeiros seis meses de vida é fundamental para promover bom crescimento e desenvolvimento, além de contribuir para a redução da morbimortalidade infantil. Fatores socioeconômicos, demográficos, biológicos, comportamentais, psicológicos entre outros, interferem nesta prática. Entretanto, a mensuração de algumas variáveis tem se mostrado um desafio devido à subjetividade e as limitações de dados autorrelatados, ambos propensos a erros. A identificação de padrões de características similares entre nutrizes e profissionais de saúde permite compreender melhor a interrelação entre os diversos fatores associados à prática da amamentação, e o papel de cada indivíduo nesse processo. Para tal, podem ser utilizados modelos teóricos, mediante Análise de Classes Latentes (ACL); uma técnica estatística que busca identificar características de indivíduos com padrões similares de comportamentos; e categorizá-los em sua classe mais provável, dadas as suas respostas. Os objetivos deste trabalho foram: a) identificar padrões de comportamento relacionados ao AME entre nutrizes e profissionais de saúde; e b) avaliar os fatores associados à interrupção do AME no primeiro mês de vida, incluindo variáveis latentes. Trata-se de um estudo de coorte com análise transversal, que utilizou ACL para elaborar um modelo com quatro constructos (estado emocional materno, disponibilidade para amamentar, atitudes maternas e dos profissionais de saúde quanto à amamentação), cada um com duas classes latentes a partir de 15 indicadores pesquisados em uma coorte de nascidos vivos composta por 1.309 mulheres entrevistadas no primeiro mês pós-parto. Ademais, foi realizada análise de regressão logística para investigar a associação entre a interrupção do AME no primeiro mês de vida e as variáveis latentes definidas e outras covariáveis. Foram definidos quatro constructos, utilizando ACL, três relacionados às características maternas: atitude, estado emocional e disponibilidade para amamentar, e um sobre atitude dos profissionais de saúde quanto à amamentação. A frequência de mulheres com estado emocional desfavorável foi de 36,5%; 14,7% apresentaram menor disponibilidade para amamentar e 41,5% informaram atitudes negativas quanto à amamentação; e 62,0% dos profissionais de saúde apresentaram atitude desfavorável quanto à amamentação. As classes estado emocional materno desfavorável (OR=1,62; IC95%: 1,28-2,05), atitude do profissional de saúde desfavorável quanto à amamentação (OR=1,31; IC95%: 1,03-1,67) e atitude materna negativa quanto à amamentação (OR=2,18; IC95%: 1,73-2,75) associaram-se com a interrupção do AME no primeiro mês de vida. Escolaridade materna até ensino fundamental (OR=1,47; IC95%: 1,15-1,89) e renda familiar inferior a um salário mínimo (OR=1,41; IC95%: 1,10-1,81), também foram significativamente associados ao desfecho. Os resultados encontrados para escolaridade e renda apresentaram-se concordantes com a literatura. A ACL demonstrou padrões de comportamentos de nutrizes e profissionais de saúde quanto ao AME. O estudo encontrou novos fatores associados à interrupção do AME no primeiro mês de vida.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }