@MASTERSTHESIS{ 2016:1473607656, title = {Micrasterias C.Agardh Ex Ralfsemend. Skaloud, Nemjová, Veselá, Cerna & Neustupa(Desmidiaceae, Conjugatophyceae) da região metropolitana de Salvador, Bahia, Brasil}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/430", abstract = "(Micrasterias C.Agardh ex Ralfs emend. Škaloud, Nemjová, Veselá, Cerna & Neustupa (Desmidiaceae, Conjugatophyceae) da Região Metropolitana de Salvador, Bahia, Brasil). O presente trabalho constitui uma contribuição para o conhecimento da biodiversidade de Micrasterias da Região Metropolitana de Salvador (RMS).O levantamento florístico foi baseado em 269 amostras coletadas em 13 municípios da RMS, das quais 133 provieram de material depositado em Herbário (HUEFS), coletadas no período de 2007 a 2009, e 136 coletadas em 2014 a 2015, especificamente para o presente estudo. Todos os locais amostrados foram georreferenciados. As amostras planctônicas foram obtidas com rede de plâncton com abertura de malha de 20μm e as perifíticas por meio do espremido manual de macrófitas aquáticas. A similaridade florística entre os municípios foi calculada com base no Índice de Similaridade de Jaccard e construção de dendrograma baseado na média de grupo (UPGMA). Além de uma chave dicotômica para identificação das espécies na RMS, são fornecidos os seguintes dados para cada táxon: referência da descrição original, descrição, distribuição geográfica no Brasil, comentários e ilustrações. Na RMS o gênero Micrasterias esteve representado por 31 táxons distribuídos em 20 espécies, 12 variedades que não são as típicas de suas respectivas espécies e duas formas taxonômicas igualmente não típicas, porém, de suas respectivas variedades. Dentre os táxons identificados M. furcata var. dichotoma, M. novae-terrae e M. rotata var. rotata f. evoluta são citações pioneiras para o Brasil, e M. radians é adição para o estado da Bahia. De todos os municípios estudados apenas Madre de Deus e Simões Filho não tiverem representante de Micrasterias, e nove municípios tiveram o primeiro registro do gênero. Os táxons com maior número de espécimes na RMS foram: Micrasterias laticeps var. laticeps (969 espécimes), M. truncata var. pusilla (858), M. pinnatifida var. pinnatifida (838) e M. radians (546). Já Micrasterias laticeps var. laticeps e M. pinnatifida var. pinnatifida apresentaram ampla distribuição geográfica na RMS, tendo também apresentado grande variação morfológica.De acordo com a frequência global de ocorrência dos táxons estudados constatou-se que a maioria foi enquadrada como rara (71%), e M. pinnatifida var. pinnatifida o único táxon frequente na área de estudo. Constatou-se que a riqueza de Micrasterias varia em função da localização do corpo aquático, assim, o número de táxons foi maior nos corpos d’água situados na faixa litorânea (28) do que nos localizados no interior (23). Camaçari foi o município com a maior riqueza taxonômica, registrando 83,8% dos táxons presentes na RMS, seguido por Mata de São João (61,3%) e Vera Cruz (58%). Os municípios que apresentaram a maior similaridade taxonômica foram Candeias e São Sebastião do Passé (90%), seguidos por Camaçari e Mata de São João (75%).Os resultados do presente estudo mostraram que apesar da forte pressão ambiental, a RMS ainda é detentora de uma grande biodiversidade, mas que demanda, para sua preservação, ações de mitigação dos efeitos da poluição dos corpos d’água presentes na área.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Botânica}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }