@PHDTHESIS{ 2015:351434987, title = {Revisão taxonômica das espécies brasileiras de Alternanthera Forssk (Amaranthaceae Juss.)}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/512", abstract = "As Amaranthaceae constituem uma família com cerca de 180 gêneros e 2.500 espécies, com distribuição nas faixas tropicais e temperadas dos dois hemisférios e representam a mais rica linhagem de espécies dentre as Caryophyllales. Inclui 8 subfamílias . Para o Brasil são referidas 158 espécies distribuídas em 27 gêneros, dos quais três são endêmicos, grande parte desses gêneros são incluídos em Gomphrenoideae. Esta subfamília inclui os maiores gêneros representados no Brasil, Gomphrena com 45 espécies e Alternanthera com 36 espécies. Alternanthera é um grupo monofilético com cerca de 100 espécies, possui distribuição pantropical e é caracterizado por apresentar inflorescências axilares, sésseis ou pedunculadas, com unidade parcial da inflorescência reduzida a única flor. As flores são sésseis ou pediceladas, protegidas por uma bráctea e duas bractéolas, bissexuadas, com (4–)5 tépalas, (4–)5 estames com filetes fundidos formando um tubo basal, livres acima do tubo e alternados com pseudo-estaminódios. A última revisão de Alternanthera para o Brasil foi elaborada para a Flora brasiliensis mais de 160 anos atrás, justificando-se plenamente a nova revisão proposta, que é o principal objetivo desta tese. Os resultados obtidos encontram-se distribuídos em quatro capítulos, que se seguem após a Introdução. No Capítulo 1 é apresentado o estudo morfológico das espécies de Alternanthera do Brasil, onde foram levantados 107 caracteres dos quais 99 foram considerado informativos e foram avaliados utilizando o Programa DeLTA. Como resultado, é produzida uma descrição dos órgãos vegetativos e florais de Alternanthera destacando os mais importantes para taxonomia do grupo, bem como uma discussão dos diferentes termos utilizados na morfologia do grupo. No Capítulo 2 é apresentado o estudo do “complexo Alternanthera brasiliana” composto por cinco espécies, através da abordagem de estatística exploratória. Como resultado foram reconhecidas apenas quatro espécies no grupo, com a proposta de sinonimização de Alternanthera ramosissima em A. brasiliana. No Capítulo 3 é incluído o texto original da nova espécie Alternanthera catingae, enviado para publicação na revista Phytotaxa. No Capítulo 4 é apresentada a revisão das espécies brasileiras de Alternanthera realizada a partir da análise de mais de 1900 espécimes do gênero, depositados em 19 herbários, com a utilização do conceito tipológico de espécies. Além da metodologia tradicional utilizada em trabalhos de revisão, foram utilizadas também ferramentas diferenciadas para análise e avaliação das espécies que ocorrem no Brasil. Foram reconhecidas 35 espécies, das quais uma nova para a ciência, A.catingae, seis sinônimos de espécies cujos tipos são do páis, e uma nova combinação. O trabalho aqui apresentado se constitui um importante avanço para o estudo das Amaranthaceae brasileiras, especialmente visando a flora do Brasil on line para 2020.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Doutorado Acadêmico em Botânica}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }