@PHDTHESIS{ 2016:246137386, title = {Intervenção dietoterápica na síndrome metabólica e sua associação com o perfil genético da intolerância à lactose}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/528", abstract = "A Síndrome Metabólica (SM) é uma desordem complexa, de forte base genética e de etiologia multifatorial. Dentre as suas causas, encontra-se a Resistência à Insulina (RI) que pode ser desencadeada pela inflamação intestinal, pelo uso de lactose em pacientes intolerantes a este carboidrato. Verificou-se quais variantes no gene da lactase estão associados à IL e SM em amostra da população de Salvador/Bahia; e também se estas variantes são modificadoras da resposta à intervenção dietoterápica em portadores desta síndrome; comparou-se também o teste bioquímico de tolerância à lactose (TTL) com o diagnóstico genético; e testou-se a associação das mutações no gene da lactase com os cofatores da SM (TGL, HDL-c, pressão arterial, glicemia, circunferência da cintura), com variáveis antropométricas (circunferência do braço, índice de massa corporal, circunferência do quadril, razão cintura quadril, percentual de massa magra e massa gorda) e com outros fatores associados à SM: insulina, colesterol total, LDL-C, VLDL, Proteína C reativa, HOMA-IR, função renal (creatinina, uréia, ácido úrico, microalbuminúria) e vitamina D. Foram realizados dois estudos: um caso-controle com 257 casos (SM) e 210 controles e outro estudo de tipo ensaio clínico, que foi realizado com três tipos de dieta com os pacientes com SM: dieta 1 – sem lactose; dieta 2 – sem lactose e com restrição energética; Dieta 3 – apenas restrição energética. Em ambos os grupos também foram avaliados 9 SNPs no gene da lactase. A genotipagem dos SNPs foi realizada pela tecnologia de ensaios TaqMan. Os dados foram analisados pelo programa SPSS ver 20.0 e a adequação das frequências genotípicas ao Equilibrio de Hardy-Weinberg e cálculo da frequência dos haplótipos formados pelos polimorfismos foram obtidos através do programa Arlequin ver 2000. Os resultados mostraram que todas as dietas melhoram o quadro da SM após dois meses de intervenção, com destaque para a dieta 1, que também diminuiu a inflamação, resistência à insulina e a dislipidemia (LDL-C). Além disso foi a dieta que mais tirou paciente da SM: apresentou 2,72 vezes mais chances de sair da SM que a dieta 3. A intolerância à lactose foi alta tanto em casos como em controles. Houve compatibilidade do TTL com os SNPsrs4988253 e rs182549, os únicos que possuem estudos funcionais. Assim, sugere-se análise de polimorfismos do gene da lactase antes da prescrição nutricional para pacientes com SM, bem como, a retirada da lactose da dieta.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Doutorado Acadêmico em Biotecnologia}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }