@MASTERSTHESIS{ 2016:1232393647, title = {Estudo clínico randomizado sobre a eficácia da polihexanida no tratamento da mucosite oral em pacientes com câncer de cabeça e pescoço.}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/549", abstract = "As neoplasias malignas representam uma das principais causas de morbimortalidade no Brasil e no mundo. A Radioterapia, associada ou não a quimioterapia, é a modalidade terapêutica mais empregada para o câncer de cabeça e pescoço. Todavia, pode desencadear reações em nível bucal, como a mucosite oral, o efeito mais limitante, com dor intensa e dificuldades na alimentação, podendo requerer até a suspensão do tratamento oncológico do paciente. A polihexanida tem sido empregada no tratamento de feridas agudas e crônicas, com eficácia e segurança. Objetivos: Descrever o perfil clínico-epidemiológico e investigar a eficácia da polihexanida no tratamento da mucosite oral e do alívio da dor, no período de 8 e 15 dias, em pacientes com câncer de cabeça e pescoço, sob tratamento com radioterapia associada ou não a quimioterapia. Métodos: Realizou-se um ensaio clínico randomizado, paralelo e duplo cego, com todos os pacientes com câncer de cabeça e pescoço sob tratamento com radioterapia associada ou não a quimioterapia, na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia de Feira de Santana, Bahia, que desenvolveram mucosite oral, tinham 18 anos ou mais de idade e aceitaram participar assinando o termo de consentimento livre e esclarecido, no período de julho de 2015 a maio de 2016. Dois grupos foram igualmente formados por alocação aleatória, o de intervenção (gel de polihexanida) e o grupo controle (gel sem polihexanida), e reavaliados nos intervalos de 8 e 15 dias de uso dos géis. Avaliações clínicas, de prontuários e entrevistas com aplicação de formulário foram aplicadas neste estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual de Feira de Santana sob o número 1.074.479/2015. Para a análise estatística empregaram-se as frequências relativas e absolutas, médias, medianas e desvio-padrão, e o valor de p, considerado estatisticamente significativo quando ≤ 0,05 foi obtido por meio dos testes não paramétricos de Friedman, Wilcoxon dos postos com sinais e Wilcoxon-Mann-Whitney. Resultados: Os achados foram apresentados em forma de artigo. A média de idade foi de 59,68 anos; 58,8% homens; 67,6% de cor parda e 79,4% analfabetos ou com baixo grau de escolaridade. A maioria (64,7%) dos tumores já se apresentava em estádio avançado, sendo os mais frequentes os da faringe (23,5%) e cavidade oral (20,4%). A Radioterapia associada à quimioterapia foi a terapêutica mais empregada. Graus III e IV de mucosite oral foram mais frequentes nas 3ª e 4ª semanas de tratamento radioterápico. Um total de 34 indivíduos foi acompanhado, sendo 17 do grupo de intervenção e 17 do grupo controle. Após um período de 8 e 15 dias, observaram-se diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) em relação a redução da gravidade da mucosite oral e da dor, entre os tempos de uso do gel no grupo de intervenção. Conclusões: O conhecimento do perfil clínico-epidemiológico de pacientes em tratamento oncológico com mucosite oral faz-se importante para se estabelecer terapêuticas potencialmente eficazes. Neste estudo a polihexanida apresentou-se como uma terapêutica eficaz no tratamento da mucosite oral e controle da dor, com resultados positivos ainda nos primeiros 8 dias de uso.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }