@MASTERSTHESIS{ 2016:1255348106, title = {Fatores associados à síndrome hipertensiva da gestação em adolescentes e adultas jovens da Região Nordeste do Brasil}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/563", abstract = "Gravidez na adolescência, principalmente nas faixas etárias precoces e em grupos populacionais vulneráveis, pode representar um risco à saúde pelas intercorrências clínicas ou obstétricas na gestante, puérpera e recém-nascido, assim como, repercussões psicológicas e socioeconômicas. Objetivo: avaliar possíveis associações entre Síndrome Hipertensiva Específica da Gestação (SHEG) e características sociodemográficas, do pré-natal e do parto de adolescentes e adultas jovens, atendidas no Sistema de Saúde, Público e Privado. Método: estudo transversal, de base hospitalar, ocorrido em 54 municípios da Região Nordeste do Brasil, no período de 2011 e 2012. Os registros utilizados foram obtidos do Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento, “Nascer no Brasil”. Foi estabelecido um modelo teórico com três níveis de hierarquia, tendo a SHEG, como variável desfecho. No nível distal, foram incluídas variáveis sociodemográficas: faixa etária; situação conjugal; cor da pele; adequação da escolaridade com a idade; trabalho remunerado e financiamento para o pré-natal; No nível intermediário foram incluídas variáveis do pré-natal: adequação da assistência; antecedentes clínicos de risco e uso de fumo nos primeiros 05 meses. No nível proximal, ficaram variáveis referentes ao parto: fonte de pagamento. Análise multivariada foi realizada, a partir dos resultados das análises bivariadas e respectivos p valores, com nível de significância < 0,20, pelo teste de Wald. Resultados: Do total de 2960 adolescentes e adultas jovens, 4,6% (135) apresentaram SHEG. As puérperas sem companheiro apresentaram chance 1,5 vezes maior de desenvolver um dos tipos da SHEG (OR= 1,52); aquelas com escolaridade inadequada apresentaram chance 1,9 vezes maior de ocorrência da SHEG (OR = 1,86); ter antecedente clínico de risco, aumentou em 21 vezes a chance de ocorrer SHEG nas adolescentes e adultas jovens (OR = 21,72). Conclusões: os resultados apontaram que múltiplos determinantes podem estar associados à SHEG. Foram identificados fatores de risco social (situação conjugal e escolaridade) e biológico (antecedentes clínicos de risco). Ressalta a importância de garantir às mulheres, apoio familiar e assistência à saúde, visando garantir o acesso ao pré-natal e parto com diagnóstico e tratamento precoces, evitando complicações e morbimortalidade materna e neonatal. Palavras-", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }