@MASTERSTHESIS{ 2017:388654260, title = {Modelagem de nicho, variabilidade genética e conservação de Anomochloa maranteidea Brongn (Poaceae) endêmica do sul da Bahia, Brasil}, year = {2017}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/613", abstract = "O gênero Anomochloa Brongn. inclui uma única espécie, A. marantoidea Brongn., reconhecidamente a mais antiga entre as gramíneas viventes. É uma espécie rara, endêmica da Mata Atlântica do sul do estado da Bahia com apenas duas populações conhecidas até pouco tempo, ambas com poucos indivíduos e nenhuma em área protegida, sendo considerada criticamente ameaçada de extinção. O conhecimento sobre essa espécie é de suma importância para compreender a evolução dentro da família, e assim, o presente trabalho visou ampliar o conhecimento acerca da extensão da distribuição geográfica da mesma e avaliar suas áreas potenciais de ocorrência, bem como conhecer os níveis de diversidade e ameaças genéticas resultantes do pequeno tamanho populacional, dados essenciais para programas que visem sua conservação. Duas novas populações foram localizadas recentemente e o nicho ecológico modelado não divergiu da distribuição esperada, indicando uma alta restrição climática e reafirmando a raridade da espécie. O índice de cobertura vegetal e a precipitação foram os principais requisitos ambientais a influenciar sua distribuição tão restrita. Os níveis de diversidade genética nas populações inferidos por marcadores moleculares indicam que a espécie tem capacidade para responder imediatamente bem em curto prazo e que um plano de conservação pode ser eficiente em manter a atual diversidade específica. Esta diversidade se mostrou relacionada com tamanho populacional, assim, propágulos para o estabelecimento de novas populações em sítios climaticamente adequados devem ser obtidos das maiores populações. Análises de estruturação genética sugerem fragmentação recente e indicam baixo fluxo gênico entre as populações conhecidas da espécie, com consequentes altos níveis de endogamia, por isso é recomendado fluxo gênico mediado por atividade humana entre as populações para evitar depressão endogâmica. É hipotetizado que diferenças genéticas entre as populações são causadas majoritariamente por deriva aleatória, o que tornou populações com menos indivíduos mais diferenciadas geneticamente daquela com o maior número. Isso implica que um número mínimo de indivíduos (~100) é desejável para evitar redução na diversidade genética das populações.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Recursos Genéticos Vegetais}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }