@MASTERSTHESIS{ 2017:625928218, title = {Mecanismos reprodutivos em Physalis angulata l.}, year = {2017}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/tede/643", abstract = "Physalis angulata L. (Solanaceae) é uma espécie medicinal tradicional podendo ser encontrada em todo o território brasileiro. A utilidade medicinal atribuída decorre da produção de substâncias complexas de interesse farmacológico como: vitaesteróides, fisalinas, flavonóides, esteróides, ácidos graxos, carotenóides, ácido ascórbico e alcalóides. Para a produção de fármacos, a indústria farmacêutica requer uma grande quantidade de matéria-prima, o que seria muito dispendioso e geraria impactos expressivos no ambiente natural. Desse modo, faz-se necessário o desenvolvimento de programas de melhoramento voltados para plantas medicinais, visando assegurar a produção industrial de metabólicos especiais. Para iniciar o melhoramento genético de uma espécie é necessário obter informações precisas sobre várias questões fundamentais e uma delas é o sistema reprodutivo. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi realizar um estudo sobre o sistema reprodutivo de Physalis angulata, identificando o sistema de cruzamento preferencial por meio de experimentos de polinizações controladas, testes de viabilidade e germinabilidade dos grãos de pólen e observações dos visitantes florais. Todas as variáveis avaliadas para estimar o sistema preferencial de cruzamento de P. angulata indicaram que se trata de uma espécie auto-compatível, e segundo a relação pólen óvulo apresenta um sistema autógamo facultativo. Os corantes utilizados para estimar a viabilidade polínica não diferiram estatisticamente. A viabilidade polínica foi alta utilizando o método colorimétrico, entretanto não houve germinação dos tubos polínicos utilizando o método de germinação in vitro, sendo necessários mais estudos e ajustes dos meios de cultura. O fator hora influenciou a viabilidade dos grãos de pólen e alcançou 96% às 14 horas utilizando o corante tetrazólio. A antese das flores de P. angulata durou em média dois dias, iniciaram a abertura às 6 da manhã e o encerramento iniciou às 14 horas em condições de campo; no segundo dia reabrem e fecham no mesmo horário. Em casa de vegetação, as flores abriram no mesmo horário, mas o fechamento ocorreu por volta das 17 horas e reabriram no dia seguinte. Os insetos visitantes mais frequentes foram da ordem Hymenoptera (Apis mellífera).", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Recursos Genéticos Vegetais}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS} }