@MASTERSTHESIS{ 2018:1084718848, title = {O ser e o tornar-se docente em alternância: memórias do presente, passado e futuro}, year = {2018}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/708", abstract = "Esta dissertação apresenta as narrativas (auto)biográficas de quatro monitores e de uma monitora da área de ciências naturais. Por meio de suas memórias, trajetórias e histórias de vida, investigamos o seu ser e tornar-se docente em alternância, entendida tanto como campo de estudo quanto como poder alternar entre universos distintos. Por isso, temos o objetivo de conhecer a vida em alternância dos monitores/as da área de ciências naturais, nas EFAs da rede REFAISA, durante a construção do seu ser e tornar-se profissional do campo, com base nas suas trajetórias/histórias de vida. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, embasada nos conceitos de memória, (auto)biografia, história de vida e narrativas. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas. Para a análise dos dados gerados, tentamos nos apropriar da ideia de experiência, de Jorge Larrosa e de professoralidade, de Marcos Villela Pereira, e também queríamos escutar os/as nossos/as participantes, por isso, sentimo-nos na obrigação de trabalhar todas as questões que, de certa forma, lhes afetam. A partir da análise dos dados, conseguimos concluir que muito desse ser e tornar-se docente está perpassado por experiências que vão lhe tocando ao longo das suas trajetórias, sejam elas pessoais ou profissionais, o que levam a construção de uma professoralidade, que é a diferença em si, e mesmo quando e quero seguir modelos, ser igual a outros/as, eu não consigo, pois eu construo em mim o/a professor/a-monitor/a que consigo, e esse conseguir está ligado ao que me afeta, ao que me passa. No caso das EFAs, sentir-se mais confortável como professor/a ou monitor/a está ligado à trajetória, a uma história construída em contato com a família, na escola enquanto estudante e depois enquanto docente, na sua formação inicial e continuada. A nossa vida é um eterno jogo, onde somos influenciados por ideias, por marcas que carregamos das nossas vidas; muitas vezes queremos ser iguais a pessoas que são tidas como importantes, no entanto, as nossas diferenças nos projetam para outros caminhos, para sermos únicos, para mudarmos. Com isso, a nossa vida é instável e, enquanto docente, precisamos eternamente nos reconstruir.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Educação}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO} }