@MASTERSTHESIS{ 2018:1745754745,
 	title = {Taxonomia e Ecologia de Cryptanthus na Caatinga, Bahia},
 	year = {2018},
 	url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/864",
 	abstract = "Cryptanthus Otto &A.Dietr. (Bromeliaceae) ? um g?nero end?mico do Brasil, com 78 esp?cies, que ocorrem no dom?nio fitogeogr?fico da Floresta Atl?ntica, desde o litoral sul do Rio de Janeiro, at? a estreita faixa de Floresta Atl?ntica do Rio Grande do Norte. No Cerrado ocorre principalmente em Campos Rupestres, enquanto que na Caatinga ocorre em ambientes cuja vegeta??o ? mais ?mida que na Savana Est?pica, t?pica dessa regi?o.Cryptanthus ? bastante exigente quanto a qualidade do ambiente onde ocorrem, em geral relacionados ?s margens de riachos perenes e sombreados. Por sua vez,o Complexo da Chapada Diamantina, uma ecorregi?o do dom?nio fitogeogr?fico da Caatinga, onde devido ? altitude e precipita??o mais elevada, quando comparada ?s demais ecorregi?es, permitem o estabelecimento de ?reas ecotonais onde a vegeta??o de maior portepode ser encontrada em meio a Caatinga tipicamente hiperxer?fila. Nessaecorregi?o, mais precisamente no norte da Chapada Diamantina, em encraves de Floresta estacional semidecidual entre os munic?pios de Jacobina (BA) e Miguel Calmon (BA), foi encontrado uma nova esp?cie do g?nero Cryptanthus, nesse estudo descrita como Cryptanthus euglossinii E. Almeida & J.A. Siqueira. O ep?teto espec?fico refere-se as abelhas da tribo Euglossinii (Apidae), que visitam as flores de C. euglossinii. Esssas abelhas visitantes coletadas foram machos de Euglossamelanotricha, Eulaemacingulata e Eulaemanigrita, que raspam as p?talas de C. euglossinii para coletar perfumes florais. A nova esp?cie possui como esp?cies afins C. bibarrensis e C. reisii, duas esp?cies simp?tricas da Floresta Atl?ntica baiana. Adicionalmente, nesse estudo, foi elaborado um m?todo afim de indicar o uso de Cryptanthus como indicador de ?reas conservadas na Caatinga, com uso de modelagem de nicho, para comparar a riqueza de esp?cies de angiospermas das ?reas de ocorr?ncia de Cryptanthus com a riqueza das ?reas onde esse grupo est? ausente. Ao total, 15 parcelas distribu?das em quatro fragmentos de vegeta??o nativa foram realizados, sendo oito em ?reas de ocorr?ncia de Cryptanthus, e sete parcelas onde o g?nero est? ausente. Foi utilizado um teste ANOVA (one-way) com vari?vel preditora a presen?a ou aus?ncia de Cryptanthus, e vari?vel resposta a riqueza de esp?cies de angiospermas de cada parcela. Com resultado de F(1,15) = 2,75; p = 0,121, refutando a hip?tese de que a presen?a de Cryptanthusimplica em uma maior riqueza de angiospermas em suas ?reas de ocorr?ncia. Esse resultado pode ter rela??o com ?rea escolhida para as parcelas de aus?ncia do g?nero estarem localizados na ?rea do rec?m criado Parque Nacional do Boqueir?o da On?a, uma das ?reas de Caatinga mais conservadas. Al?m disso, as ?reas de ocorr?ncia de Cryptanthus evidenciaram uma press?o antr?pica maior, com fragmentos de vegeta??o menores, e menor cobertura vegetal do entorno dos fragmentos. Embora Cryptanthus seja um grupo exigente de qualidade de h?bitat, a descaracteriza??o dos ambientais relictuais de florestas estacionais onde eles ocorrem compromete a rela??o entre o indicador e o estado de conserva??o das ?reas",
 	publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana},
 	scholl = {Mestrado Acad?mico em Bot?nica},
 	note = {DEPARTAMENTO DE CI?NCIAS BIOL?GICAS}
}