@PHDTHESIS{ 2019:281164340, title = {Caracteriza??o de matrizes, toler?ncia ? desseca??o de duas leguminosas e variabilidade gen?tica de Anadenanthera spp. em florestas tropicais secas}, year = {2019}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/880", abstract = "A sele??o de plantas matrizes ? importante para identificar, localizar e delimitar ?reas de coleta de sementes florestais. A pr?tica de coleta de sementes auxilia na melhoria socioecon?mica da popula??o local e conserva??o do ambiente em que as mesmas se encontram. Outra medida que auxilia na conserva??o ? a identifica??o de esp?cies tolerantes ? desseca??o em florestas tropicais sazonalmente secas (SDTF). A toler?ncia ? desseca??o (DT) p?s-germinativa est? diretamente ligada ao sucesso da sobreviv?ncia de pl?ntulas em SDTF. Cenostigma pyramidale ? end?mica da Caatinga, Anadenanthera colubrina e Anadenanthera peregrina s?o ?rvores de ampla distribui??o em SDTF. Ferramentas que auxiliem no estudo de esp?cies florestais s?o importantes para conserva??o dos recursos gen?ticos. O presente estudo teve como principais objetivos: caracterizar plantas matrizes e avaliar a DT p?s-germinativa de Anadenanthera colubrina e Cenostigma pyramidale, como tamb?m avaliar a variabilidade gen?tica do g?nero Anadenanthera spp. Apresentamos uma lista de plantas matrizes destas duas leguminosas, bem como a localiza??o detalhada de cada matriz. Foram marcadas 60 plantas matrizes, em sete munic?pios: Uberl?ndia-MG e Planaltina-DF no Cerrado; Corumb?-MS no Pantanal; Canind? de S?o Francisco-SE, Lagoa Grande PE, Petrolina-PE, Juazeiro-BA na Caatinga. Para cada planta marcada, os seguintes detalhes foram coletados: dados dendrom?tricos, coordenadas geogr?ficas e tipo de solo. Para avaliar a DT, pl?ntulas de A. colubrina e C. pyramidale de diferentes tamanhos foram separadas em quatro categorias de Comprimento Raiz Inicial (IRL) e dessecadas por 24 e 72 h. A sobreviv?ncia das pl?ntulas foi avaliada aos 7 e 14 dias ap?s a reidrata??o (DAR). Para avaliar quais eram os n?veis de variabilidade gen?tica e estrutura de popula??es no g?nero Anadenanthera, foi realizada a extra??o de DNA das folhas. A estimativa de tamanho em pares de bases foi obtida pelo m?todo da mobilidade inversa. O dendrograma UPGMA foi gerado usando o ?ndice de similaridade de Jaccard, com base na dist?ncia gen?tica em 39 alelos de nove loci. A an?lise da vari?ncia molecular foi realizada usando a decomposi??o total entre e dentro de popula??es de Anadenanthera spp. O fluxo g?nico (Nm) foi estimado pelo n?mero de migrantes, com base no par?metro ?ST. Entre os resultados obtidos, pode-se destacar que a altura de plantas de A. colubrina e C. pyramidale varia de 4 a 42,5 m e 3 a 10 m, respectivamente. Foram categorizados 10 tipos de solos. Anadenanthera colubrina e C. pyramidale foram tolerantes ? desseca??o p?s-germinativa. A taxa de sobreviv?ncia das pl?ntulas de A. colubrina com IRL entre 7,00 e 10,99 mm que foram secas por 24 horas foi de 70% aos 7 DAR. A taxa de sobreviv?ncia das pl?ntulas de C. pyramidale com IRL entre 1,00 e 6,99 mm que foram secas por 72 horas foi de 96% aos 7 DAR. Aos 14 DAR, pl?ntulas de C. pyramidale maiores que 6,99 mm quando dessecadas estavam mortas. A sobreviv?ncia de pl?ntulas de A. colubrina e C. pyramidale ? desseca??o tem um efeito direto no recrutamento de esp?cies SDTF, especialmente durante per?odos de seca ou anos de seca. No experimento de variabilidade gen?tica de Anadenanthera spp. o tamanho dos alelos variou de 175 pb a 794 pb. A m?dia da frequ?ncia al?lica, Conte?do de Informa??o de Polimorfismo (PIC) e heterozigosidade foram de 0,58; 0,52 e 0,45, respectivamente, demonstrando uma alta capacidade de detec??o de variabilidade gen?tica. O coeficiente de similaridade variou entre 20 e 80%, com valor cofen?tico de 0,81. Os dois agrupamentos Bayesianos dividem-se em A. colubrina e A. peregrina. A variabilidade gen?tica entre as popula??es ? alta, ?ST = 0,217 (P < 0,001), restringindo o Nm para um migrante por gera??o (0,9). Com o presente estudo conclu?mos que (1) ?rvores matrizes marcadas na Caatinga apresentaram menor altura total em rela??o ?s ?rvores do Pantanal e do Cerrado; (2) como estrat?gia de sobreviv?ncia, algumas mudas de ambas as esp?cies perdem a raiz prim?ria e emitem ra?zes advent?cias ap?s a desseca??o; (3) o uso de marcadores microssat?lites possibilita o estudo de gen?tica de popula??es, bem como auxilia na identifica??o taxon?mica de Anadenanthera Speg. Este trabalho pode ser utilizado como refer?ncia para futuros estudos de campo de A. colubrina e C. pyramidale e em excurs?es de coleta de sementes de A. colubrina e C. pyramidale", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Doutorado Acad?mico em Recursos Gen?ticos Vegetais}, note = {DEPARTAMENTO DE CI?NCIAS BIOL?GICAS} }