@MASTERSTHESIS{ 2008:849872235, title = {ACESSO DO USU?RIO ? ASSIST?NCIA FARMAC?UTICA NO MUNIC?PIO DE SANTO ANT?NIO DE JESUS - BA}, year = {2008}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/49", abstract = "Estudo sobre o acesso do usu?rio do Programa Sa?de da Fam?lia (PSF) ? Assist?ncia Farmac?utica no munic?pio de Santo Ant?nio de Jesus-BA. Os objetivos s?o discutir o processo de organiza??o da Assist?ncia Farmac?utica e analisar a forma como se configura esse acesso do usu?rio ? Assist?ncia Farmac?utica nas Unidades de Sa?de da Fam?lia. Seu referencial te?rico compreende o processo de constru??o da Pol?tica de Medicamentos no Brasil, a organiza??o da Assist?ncia Farmac?utica e o acesso do usu?rio a essa Assist?ncia, uma possibilidade de ser constru?da enquanto direito da cidadania. Pesquisa qualitativa, numa perspectiva cr?tico-anal?tica, tendo como campo de investiga??o as Unidades de Sa?de da Fam?lia das zonas urbana e rural. Os sujeitos participantes do estudo foram divididos em tr?s grupos: Grupo I, informantes-chave (dois); Grupo II, trabalhadores de sa?de (seis); e Grupo III, usu?rios (treze). As t?cnicas de produ??o dos dados foram observa??o sistem?tica, entrevista semi-estruturada e an?lise de documentos. O m?todo de an?lise foi o hermen?utico-dial?tico, a partir do qual se elaborou duas categorias de an?lise: Categoria 1 Organiza??o da Assist?ncia Farmac?utica em Santo Ant?nio de Jesus-BA: encontros e desencontros entre o pensar e o fazer; Categoria 2 Acesso do usu?rio ? Assist?ncia Farmac?utica ou acesso a medicamentos? Um caminho para ser reconstru?do. Quanto ? organiza??o da Assist?ncia Farmac?utica, demarcada pelas a??es de sele??o, programa??o, aquisi??o, armazenagem e dispensa??o, encontramos uma realidade ainda em constru??o, que se d? de modo centralizado e, apesar de envolver trabalhos de diferentes setores, n?o se processa de modo articulado, divergindo da proposta de trabalho em equipe que tal atividade necessita. Como limita??es do processo de organiza??o, identificamos o excesso de atividades realizadas pelos trabalhadores de sa?de, tanto da coordena??o da Assist?ncia Farmac?utica quanto os das Unidades de Sa?de da Fam?lia; e a aus?ncia de uma proposta ou pol?tica de educa??o permanente para os trabalhadores, na perspectiva da responsabiliza??o e valoriza??o do trabalho por eles desenvolvidos. Essas limita??es trazem implica??es para o acesso do usu?rio ? Assist?ncia Farmac?utica, ao considerarmos as seguintes dimens?es: disponibilidade, geogr?fica, econ?mica, funcional e comunicacional. Os resultados deste estudo em rela??o ?s formas de acesso do usu?rio ? Assist?ncia Farmac?utica mostraram que as unidades est?o geograficamente acess?veis aos usu?rios, havendo dificuldades mais evidentes na zona rural. O Munic?pio apresenta constantes problemas de desabastecimento, o que podem gerar custos extras para os usu?rios com a aquisi??o de medicamentos, ou os deixar vulner?veis ?s complica??es das patologias que s?o portadores e do uso inconstante de medicamentos. Al?m disso, as rela??es com os usu?rios, desde a recep??o at? a dispensa??o de medicamentos, s?o desprovidas de comunica??o e intera??o entre os sujeitos e, consequentemente, do v?nculo, do acolhimento e da humaniza??o necess?rios ? resolubilidade das a??es de sa?de. Entretanto, acreditamos que para a transforma??o dessa realidade, de modo a assegurar o acesso ? Assist?ncia Farmac?utica com qualidade e integralidade, e que a mesma possa ser entendida para al?m da disponibilidade de medicamentos, faz-se necess?rio uma reconstru??o do modo de pensar e fazer dos sujeitos (gestores, trabalhadores e usu?rios) que participam diretamente da organiza??o das a??es da Assist?ncia Farmac?utica rompendo as pr?ticas impessoais, burocr?ticas e pouco comunicativas que as caracterizam.", publisher = {UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Sa?de Coletiva}, note = {Sa?de coletiva} }