@MASTERSTHESIS{ 2007:197136103, title = {O uso de ferramentas fractais e redes complexas no estudo da variabilidade pluviom?etrica do Nordeste do Brasil}, year = {2007}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/53", abstract = "Climaticamente, a regi ao Nordeste do Brasil ?e marcada pela predomin?ncia de clima semi-?arido, caracterizado por per?ıodos de secas severas intercalados por per?odos de chuvas intensas. Eventos clim?aticos como a chuva resultam da intera??o de v?rios fen?menos f?sicos que, em sua maioria, pode ser descrita individualmente pelas leis b?sicas da mec?nica e termodin?mica de forma satisfat?ria. Por esse motivo, um imenso progresso tem sido observado, nos ?ltimos anos, com rela??o ? previs?o de tempo e clima utilizando algoritmos mais precisos em recursos computacionais de larga escala. Estes algoritmos levam em considera??o as vari?veis que s?o relevantes para a circula??o atmosf?rica e oce?nica al?m de uma grande quantidade de dados f?sicos obtidos de um conjunto denso de esta??es distribu?das ao redor do mundo. Com objetivo de prover a interpreta??o dos dados destes algoritmos, ? necess?rio proceder com an?lises sofisticadas dos dados armazenados e simulados, como correla?c oes estat?ısticas temporais e espaciais, propriedades de escalas, propriedades topologicas da distribui??o espacial de eventos, etc. Os resultados falam sobre a relev?ncia estat?stica dos dados, efeitos locais e globais, padr?es t?picos e outros recursos relacionados ao fen?meno. Neste trabalho, n?s exploramos o uso da Teoria de Redes Complexas para a an?lise e interpreta??o de eventos de chuva, baseandonos somente em registros de dados de um conjunto de esta??es pluviom?tricas da regi?o Nordeste do Brasil. Este m?etodo ? inspirado em uma proposta para caracterizar sequ?ncias de eventos s?smicos, eventos em que, assim como no fen?meno das chuvas, a grande quantidade de vari?aveis f?sicas envolvidas motiva a an?lise usando m?todos da Teoria de Sistemas Complexos. Os n?s das redes geradas s?o as esta??es meteorol?gicas onde h? dados de chuva no per?odo analisado, enquanto as arestas s?o criadas de acordo com crit?rios de correla??o temporal e espacial entre eventos de chuva ocorridos em diferentes esta??es pluviom?tricas. Calculamos os ?ndices mais comuns de caracteriza??o de redes complexas, tais como: di?metro, caminho m?nimo m?dio, coeficiente de aglomera??o m?dio. As redes conectam esta??es a diferentes dist?ncias, e a fim de estudar a causalidade n?o-local desse fen?meno foram calculados ?ndices fractais de caracteriza??o. Os valores de di?metro e de caminho m?nimo m?dio s?o menores para os meses de inverno e primavera, t?picos de chuva mais localizada no litoral; enquanto que para os meses de ver?o e outono, t?picos de chuva mais distribu?ıda em toda a regi?o, os valores s?o maiores. A dimens?o fractal calculada para dados do Sul do Nordeste (Bahia) ? semelhante ? calculada para dados do Norte do Nordeste (demais estados da Regi?o), mas ambas s?o diferentes das dimens?es fractais de redes completas e regulares hipot?ticas, o que demonstra que a distribui??o das esta??es pluviom?tricas n?o ? homog?nea. Estes resultados sugerem o estudo mais aprofundado deste m?todo de an?lise de dados pluviom?tricos, que, atrav?s da modelagem em Sistemas Complexos.", publisher = {UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA}, scholl = {Mestrado em Modelagem em Ci?ncias da Terra e do Ambiente}, note = {Ci?ncia Ambiental} }