@MASTERSTHESIS{ 2012:537449851, title = {Repercuss?es do processo de trabalho na sa?de do enfermeiro do programa sa?de da fam?lia: prazer e sofrimento}, year = {2012}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1017", abstract = "Este estudo tem como objetivos, analisar o processo de trabalho do enfermeiro e sua rela??o com a produ??o do prazer e do sofrimento no Programa Sa?de da Fam?lia (PSF) de Feira de Santana-BA; compreender os significados por eles atribu?dos ao trabalho, ao prazer e ao sofrimento no processo de produ??o do cuidado; identificar os elementos do processo de trabalho que configuram situa??es de prazer e/ou sofrimento; discutir as estrat?gias desenvolvidas pelo enfermeiro para ter prazer e/ou evitar o sofrimento no cotidiano do trabalho. Estudo de caso, qualitativo. Utilizou-se como t?cnicas de coleta de dados a entrevista semiestruturada e a observa??o sistem?tica, e como m?todo de an?lise, a de conte?do tem?tica. Os dados foram sistematizados em quatro categorias: 1) Processo de Trabalho do enfermeiro no PSF; 2) Significado do trabalho, prazer e sofrimento; 3) Prazer e sofrimento no trabalho do enfermeiro; 4) Enfrentamento. Os resultados evidenciaram um processo de trabalho composto por sujeitos, em sua maioria, mulheres, rec?m-formados, com pouco tempo de atua??o no PSF, sem direitos trabalhistas e com outros v?nculos, que reconheceram o usu?rio, a comunidade e at? demais profissionais da equipe como o seu objeto de trabalho. Embora, assumissem a preven??o e promo??o como finalidades do seu trabalho, mostraram-se, ainda, ?presos? a pr?ticas assistencialistas. Os meios revelaram uma preponder?ncia de tecnologias leve-dura e dura, desenvolvidas em m?ltiplas atividades na pr?pria unidade, domic?lios e espa?os comunit?rios, desconfort?veis e com riscos diversos. O ritmo de trabalho era acelerado e o tempo gasto com atividades burocr?ticas consumia boa parte da carga hor?ria. Para o enfermeiro, o produto final do seu trabalho articulava-se ao v?nculo e reconhecimento da comunidade, podendo ser limitado pela falta de autonomia. O significado do trabalho surgiu como concretiza??o de uma voca??o, satisfa??o das necessidades do outro ? usu?rio, e de benef?cios sob a forma de ac?mulo de bens materiais e imateriais. O significado do prazer emergiu como sensa??o de bem-estar, em poder satisfazer a necessidade deste outro. O significado do sofrimento, por sua vez, se confundiu com suas causas: a tristeza do usu?rio, a (des)assist?ncia da rede e a impot?ncia do enfermeiro. Impactos de ordem f?sica vieram do n?o atendimento de suas necessidades humanas b?sicas, do desgaste com excesso de atividades burocr?ticas, aus?ncia de parceria com o m?dico e exist?ncia de mais de um v?nculo de trabalho. As causas de insatisfa??o estavam associadas ?s condi??es de trabalho, precariza??o e pouco tempo para fam?lia. Estrat?gias de enfrentamento, tais como, comportamentos de fuga, atividades f?sicas e de lazer constitu?ram-se como ?v?lvulas de escape? que n?o conduziam a uma supera??o no sentido de modificar o trabalho e o sujeito. A grande rotatividade de enfermeiros na gest?o municipal mascarou a magnitude do problema, justificando a necessidade de mais estudos e uma pol?tica de valoriza??o desses trabalhadores que discuta a organiza??o do trabalho e seu impacto na sa?de dos enfermeiros do PSF.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acad?mico em Sa?de Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SA?DE} }