@MASTERSTHESIS{ 2010:402345486,
 	title = {Implantação das ações intersetoriais de mobilização social para o controle da dengue na Bahia},
 	year = {2010},
 	url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1180",
 	abstract = "As discussões sobre o processo saúde-doença e promoção da saúde ampliaram o conceito de saúde e possibilitaram a admissão de que apenas o setor saúde não conseguiria e não disporia de meios e recursos suficientes para conseguir resolver com efetividade grande parte dos problemas e necessidades da população. Emergiu, então, a necessidade de extrapolar os limites do setor saúde e articular os conhecimentos de vários setores para promover uma melhor condição de saúde para a população. Nesse sentido, a intersetorialidade surgiu como uma nova lógica norteadora das políticas públicas. Foi escolhido como objeto de estudo as ações intersetoriais de mobilização social para o controle da dengue, desenvolvidas pelo Comitê Estadual de Mobilização Social de Prevenção e Controle da Dengue no Estado da Bahia. O objetivo geral deste estudo é analisar o processo de implantação das ações intersetoriais do referido Comitê no período de 2008 a 2009. Trata-se de uma pesquisa avaliativa realizada através de um estudo de caso. Foi elaborado um modelo teórico-lógico que norteou a construção de critérios utilizados para estimar o grau de implantação das ações intersetoriais. As categorias capacidade de governo e governabilidade foram utilizadas para identificar os fatores restritivos e facilitadores da implantação da intervenção estudada. As técnicas de coleta utilizadas foram entrevistas semi-estruturadas, observação e análise documental. Os resultados demonstraram que as ações intersetoriais de mobilização social para o controle da dengue no Estado da Bahia estão parcialmente implantadas apesar do compromisso e interesse da gestão estadual em estabelecer o controle dessa doença através da articulação dos vários segmentos da sociedade. Verificou-se, também, que os membros do Comitê apresentavam governabilidade sobre as instituições que representavam. Os principais entraves à implantação das ações intersetoriais consideradas foram a concentração de atribuições e responsabilidades sobre um único setor, a saúde; a não utilização do planejamento como instrumento de trabalho das instituições representadas; e, principalmente, a deficiência na condução do processo de trabalho do Comitê. Esses resultados evidenciam que a proposta de trabalho do Comitê serviu de estímulo à articulação intersetorial no plano retórico, porém a implantação das ações intersetoriais, na prática, permanece como um desafio a ser conquistado.",
 	publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana},
 	scholl = {Mestrado Acadêmico em Saúde Coletiva},
 	note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE}
}