@MASTERSTHESIS{ 2022:533147963, title = {A variação entre as formas nominais gerúndio e infinitivo gerundivo no português falado em Luanda-Angola: um estudo sociolinguístico}, year = {2022}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1482", abstract = "Com o arcabouço teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista (Labov, 2008[1972]), pesquisou-se, nesta dissertação, a variação no uso do gerúndio e do infinitivo gerundivo, com dados orais do português de Luanda (PL). A princípio, o presente estudo buscou comprovar o uso majoritário do infinitivo gerundivo no português falado em Luanda-Angola, principal hipótese deste trabalho. Nesse sentido, objetivou-se compreender os fatores que condicionam o uso do respectivo fenômeno. A presente pesquisa respalda-se em alguns estudos já realizados, tais como: Maler (1972), Barbosa (1999), Mothé (2007; 2014), Oliveira (2017). Do ponto de vista metodológico, foi utilizado as entrevistas sociolinguísticas do projeto “Em busca das raízes do português brasileiro – Fase III: Estudos morfossintáticos”, projeto este sediado no Núcleo de Estudos em Língua Portuguesa da Universidade Estadual de Feira de Santana. Para o cumprimento do exposto, selecionou-se 24 informantes do referido projeto e os dados foram analisados quantitativamente em tempo real de curta duração com auxílio do GoldVarb X (SANKOFF; TAGLIAMONTE; SMITH, 2005). Na presente pesquisa, os resultados mostram que há um uso mais frequente do infinitivo gerundivo entre os falantes entrevistados, isto é, o verbo auxiliar + preposição a + infinitivo é amplamente utilizado, e é favorecido, principalmente, pelos fatores: estrutura verbal, tipo de oração e escolaridade. A partir desses resultados, verifica-se o uso frequente do infinitivo gerundivo em Luanda, fato que corresponde a uma convergência linguística ao Português Europeu (PE), ao contrário do que ocorre no Português Brasileiro (PB), o qual faz o uso categórico do gerúndio, segundo pesquisas já realizadas, como Barbosa (1999) e Mothé (2014). Nesse sentido, buscando contribuir para os estudos sobre a formação da realidade sociolinguística de Luanda, acredita-se que é importante a realização de estudos que se concentrem em dados coletados em outros continentes que não apenas o europeu – como propôs Petter (2007) –, pois, assim, torna-se possível a comparação entre a variedade brasileira e as variedades africanas do português, ampliando-se o debate sobre a influência do contato linguístico na formação dessas variedades e a discussão sobre a atuação de fatores linguísticos e socioculturais em fenômenos linguísticos variáveis.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Estudos Linguísticos}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES} }