@MASTERSTHESIS{ 2023:1450807411, title = {Racismo e corpo-território negro: escrevivências de professores de biologia}, year = {2023}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1598", abstract = "Esta pesquisa emergiu das minhas experiências enquanto discente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UEFS. As inquietações provocadas após o primeiro contato com relatos de casos de racismo científico, durante uma aula na graduação, me fizeram pensar em como poderia contribuir enquanto docente da educação básica com a Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER). Associado a esse processo de formação docente também estava passando por um desenvolvimento da minha negritude. Na pós-graduação tive oportunidade de embarcar nos estudos que se inserem no campo da ERER através da pesquisa no mestrado. A presente pesquisa teve por objetivo cartografar as escrevivências do corpo-território negro e docente de Biologia, bem como as tensões provocadas pela temática do racismo científico, a fim de traçar caminhos para uma educação antirracista. A pesquisa se insere no campo da ERER e tem como suporte metodológico a associação da cartografia com as escrevivências. Para a construção dessa pesquisa cartográfica, 10 colegas egressos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, autodeclarados negros e docentes da educação básica, participaram juntamente comigo do processo de produção de dados. A etapa intervencionista da pesquisa se caracterizou em encontros que foram realizados na plataforma Google Meet, chamados de Encontros Cartográficos, onde socializamos e discutimos as nossas escrevivências em torno do corpo-território negro, do racismo em suas diversas faces, do racismo científico e da educação antirracista na educação básica. Os diários de bordo também foram utilizados como instrumento de registro das nossas escrevivências. A partir da análise de dados foi possível mapear como somos atravessados em diferentes situações cotidianas e quais os caminhos possíveis para efetivar uma educação antirracista na educação básica. Para nós pessoas negras, ouvir os relatos de racismo científico que marcaram a história da ciência é tão doloroso quanto assisti aos casos de racismo que são divulgados na mídia atualmente. Ao relacionarmos o debate racial com a prática docente, foi possível traçar caminhos possíveis para uma educação antirracista.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO} }