@MASTERSTHESIS{ 2023:875060484, title = {Escrevivências de professoras negras: caminhos insurgentes para as questões étnico-raciais na escola}, year = {2023}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/1641", abstract = "Esta dissertação tem como objetivo compreender como as Escrevivências de corpo-território de professoras negras podem evidenciar proposições decoloniais para uma pedagogia antirracista, através do encontro partindo de mim, do meu corpo, em socialização com as professoras, Aline Barbosa, Fabiana Batista, Jamile Dias, Nilldinha Odara e Sara Silva, da rede municipal de Feira de Santana - Bahia. A partir da metodologia da pesquisa empírica, voltada à análise qualitativa, foi utilizado o dispositivo das Escrevivências como aporte teórico-metodológico, que traz uma contra-narrativa afrofeminina diante dos atravessamentos sobre ser mulher, negra e professora e, sobretudo, compartilha experiências de atuações com as temáticas raciais na escola. Com as reflexões e provocações contra-hegemônicas dos estudos de Conceição Evaristo (2005) acerca das Escrevivências; Eduardo Miranda (2014) sobre o Corpo-território; Maldonado-Torres (2020) e Catherine Walsh (2014) no tocante à Decolonialidade e uma discussão que abrange o Feminismo Negro, com as teóricas Lélia González (1988), Sueli Carneiro (2005), bell hooks (2017), também um destaque para a Pedagogia Antirracista, tais como tratam Nilma Gomes (2005) e Petronilha Silva (2005), a dissertação dá enfoque as professoras negras, como as sujeitas da pesquisa, visibilizando essas vozes, vivências e escritas que se forjam por meio das resistências e insurgências. Nesse sentido, se deu os encontros que denominei Roda para Escre(vi)ver, as criações de artefatos desenhísticos e fotográficos e as escritas de si/de nós que partem do Corpo-território Escrevivente, uma categoria de análise desenvolvida nesta pesquisa. Essas contribuições potencializadas no coletivo entre mulheres negras professoras, refletem ainda a ancoragem com o campo da Sociopoética, no momento vivido da contra-análise, cunhado por Jacques Gauthier (2012). Diante dessas construções coletivas, ressalto o transgredir de professoras negras, como protagonistas da sua/nossa história, que apresenta as escrevivências como roda motriz de potência pedagógica para (re)educar as relações étnico-raciais, despontando caminhos de efetivação das leis raciais educacionais.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acadêmico em Educação}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO} }