@MASTERSTHESIS{ 2015:650046976, title = {Fatores associados ao aleitamento materno exclusivo no primeiro m?s de idade}, year = {2015}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/356", abstract = "O aleitamento materno exclusivo (AME) nos primeiros seis meses de vida ? fundamental para promover bom crescimento e desenvolvimento, al?m de contribuir para a redu??o da morbimortalidade infantil. Fatores socioecon?micos, demogr?ficos, biol?gicos, comportamentais, psicol?gicos entre outros, interferem nesta pr?tica. Entretanto, a mensura??o de algumas vari?veis tem se mostrado um desafio devido ? subjetividade e as limita??es de dados autorrelatados, ambos propensos a erros. A identifica??o de padr?es de caracter?sticas similares entre nutrizes e profissionais de sa?de permite compreender melhor a interrela??o entre os diversos fatores associados ? pr?tica da amamenta??o, e o papel de cada indiv?duo nesse processo. Para tal, podem ser utilizados modelos te?ricos, mediante An?lise de Classes Latentes (ACL); uma t?cnica estat?stica que busca identificar caracter?sticas de indiv?duos com padr?es similares de comportamentos; e categoriz?-los em sua classe mais prov?vel, dadas as suas respostas. Os objetivos deste trabalho foram: a) identificar padr?es de comportamento relacionados ao AME entre nutrizes e profissionais de sa?de; e b) avaliar os fatores associados ? interrup??o do AME no primeiro m?s de vida, incluindo vari?veis latentes. Trata-se de um estudo de coorte com an?lise transversal, que utilizou ACL para elaborar um modelo com quatro constructos (estado emocional materno, disponibilidade para amamentar, atitudes maternas e dos profissionais de sa?de quanto ? amamenta??o), cada um com duas classes latentes a partir de 15 indicadores pesquisados em uma coorte de nascidos vivos composta por 1.309 mulheres entrevistadas no primeiro m?s p?s-parto. Ademais, foi realizada an?lise de regress?o log?stica para investigar a associa??o entre a interrup??o do AME no primeiro m?s de vida e as vari?veis latentes definidas e outras covari?veis. Foram definidos quatro constructos, utilizando ACL, tr?s relacionados ?s caracter?sticas maternas: atitude, estado emocional e disponibilidade para amamentar, e um sobre atitude dos profissionais de sa?de quanto ? amamenta??o. A frequ?ncia de mulheres com estado emocional desfavor?vel foi de 36,5%; 14,7% apresentaram menor disponibilidade para amamentar e 41,5% informaram atitudes negativas quanto ? amamenta??o; e 62,0% dos profissionais de sa?de apresentaram atitude desfavor?vel quanto ? amamenta??o. As classes estado emocional materno desfavor?vel (OR=1,62; IC95%: 1,28-2,05), atitude do profissional de sa?de desfavor?vel quanto ? amamenta??o (OR=1,31; IC95%: 1,03-1,67) e atitude materna negativa quanto ? amamenta??o (OR=2,18; IC95%: 1,73-2,75) associaram-se com a interrup??o do AME no primeiro m?s de vida. Escolaridade materna at? ensino fundamental (OR=1,47; IC95%: 1,15-1,89) e renda familiar inferior a um sal?rio m?nimo (OR=1,41; IC95%: 1,10-1,81), tamb?m foram significativamente associados ao desfecho. Os resultados encontrados para escolaridade e renda apresentaram-se concordantes com a literatura. A ACL demonstrou padr?es de comportamentos de nutrizes e profissionais de sa?de quanto ao AME. O estudo encontrou novos fatores associados ? interrup??o do AME no primeiro m?s de vida.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acad?mico em Sa?de Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SA?DE} }