@MASTERSTHESIS{ 2016:704813906, title = {A varia??o na representa??o do objeto dativo e acusativo em Feira de Santana}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/403", abstract = "Assim como em outras variedades do Portugu?s Brasileiro, o portugu?s falado em Feira de Santana possui formas estrat?gicas distintas para a representa??o do objeto acusativo e dativo de refer?ncia ? segunda pessoa do singular competindo, para objeto direto, as formas acusativas: o/a, te, lhe, voc? e objeto nulo; e para a representa??o do objeto indireto, as formas dativas: te, lhe, para voc? e objeto nulo. Motivado em tais observa??es, este trabalho empenhou-se em investigar a altern?ncia de uso na representa??o do objeto dativo e acusativo de refer?ncia a segunda pessoa, explorando o objeto de estudo em dois esquemas de an?lise, a saber: i) O uso vari?vel dos cl?ticos te e lhe para referenciar o interlocutor; ii) O uso vari?vel dos cl?ticos te e lhe como objeto direto de refer?ncia ? segunda pessoa do singular. Para a efetiva??o da an?lise foram utilizadas 60 entrevistas, sendo 36 de fala espont?nea e 24 diretamente dirigidas aos informantes, em ambos os sexos, distribu?dos em tr?s faixas et?rias: 25 a 35 anos (faixa I), 45 a 55 anos (faixa II) e a partir de 65 anos (faixa III). As entrevistas de fala espont?nea constituem parte do banco de dados do projeto de pesquisa A l?ngua portuguesa falada no semi?rido baiano (Fase: 3), composto por um total de 72 amostras de fala espont?neas. Valeu-se da Teoria Sociolingu?stica para a estratifica??o dos dados e an?lise dos mesmos. Dentre os resultados, destacamos: para o primeiro esquema anal?tico os grupos de fatores faixa et?ria e escolaridade, sendo os falantes a partir de 65 anos (faixa III) os que mais fazem uso do cl?tico lhe para referenciarem o interlocutor. A escolaridade dos informantes confirma a hip?tese de que os falantes com menor escolaridade (popular) fazem maior uso do cl?tico na sua forma n?o padr?o, referenciando a segunda pessoa. Conferiu-se ao segundo esquema anal?tico o grupo de fatores tempo e modo verbais como o mais pertinente, sendo o pret?rito perfeito e o presente do indicativo os tempos verbais mais condicionantes ao uso do cl?tico como acusativo. J? a altern?ncia para a forma can?nica do cl?tico lhe em sua fun??o sint?tica de dativo ? determinada pela presen?a do futuro perifr?stico. Por fim, este estudo agrega dados sobre a investiga??o de lhe como acusativo de segunda pessoa em Feira de Santana, assim como em outras variedades do PB.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acad?mico em Estudos Lingu?sticos}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES} }