@MASTERSTHESIS{ 2016:449685904, title = {Ra?a/cor da pele, g?nero e Transtornos Mentais Comuns na perspectiva da interseccionalidade}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/414", abstract = "Transtornos mentais causam a maior carga de incapacidade mundialmente, e Transtornos Mentais Comuns (TMC) causam uma carga significante na comunidade. O Brasil est? priorizando a sa?de da popula??o negra e a identifica??o de desigualdades raciais em sa?de, mas existem poucos estudos sobre sa?de mental no Brasil que inclu?ram a vari?vel ra?a/cor da pele como uma vari?vel de an?lise. Atrav?s de uma revis?o sistem?tica, esses estudos foram identificados para entender a rela??o entre ra?a/cor da pele e sa?de mental. Nenhum estudo realizou an?lises sobre a interseccionalidade de g?nero e ra?a com sa?de mental. O objetivo desse estudo ? avaliar a intera??o entre ra?a/cor da pele, g?nero, e TMC em Feira de Santana, BA. Esse estudo transversal utilizou uma amostra representativa da popula??o de 15 anos ou mais de idade na ?rea urbana de Feira de Santana. Todas as pessoas que se auto classificaram como branca, parda, ou preta foram inclu?das na an?lise. O Self Report Questionnaire (SRQ-20) determinou a presen?a de TMC. A preval?ncia de TMC segundo os quatro grupos de ra?a/g?nero (homens brancos, homens negros, mulheres brancas, mulheres negras) foram analisados atrav?s de raz?es de preval?ncia, calculados por regress?o de Poisson. Uma an?lise de intera??o foi realizada para examinar a contribui??o de interseccionalidade. Os resultados est?o apresentados na forma de artigo cient?fico. A revis?o sistem?tica tem o t?tulo ?Ra?a/cor da pele e transtornos mentais no Brasil?, e o artigo anal?tico tem o t?tulo ?A perspectiva de interseccionalidade na pesquisa quantitativa em sa?de: uma an?lise da associa??o entre as intersec??es de ra?a e g?nero e Transtornos Mentais Comuns?. A revis?o sistem?tica mostrou que estudos sobre sa?de mental que avaliaram ra?a/cor da pele muitas vezes usaram instrumentos diferentes e tiveram n?meros pequenos de pessoas negras; mesmo assim, no geral, esses estudos mostraram associa??o positiva entre a ra?a/cor da pele negra e transtornos mentais, como depress?o. Os resultados do artigo anal?tico mostraram que mulheres negras tiveram a preval?ncia mais alta de TMC de todos os quatro grupos de ra?a/g?nero, e quando ajustadas para covari?veis essa preval?ncia foi significantemente maior: 2,43 vezes maior que em homens brancos. A an?lise de intera??o mostrou o valor de utilizar a perspectiva interseccional. A preval?ncia nas mulheres negras foi maior do que era esperado em uma analise tradicional que trata de ra?a e g?nero como fatores separados e independentes. Entender a preval?ncia de TMC segundo ra?a/cor da pele e g?nero, e entender a associa??o entre essas vari?veis ? essencial para compreender as desigualdades raciais nos TMC e para o Brasil cumprir o direito constitucional ? sa?de para todos.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acad?mico em Sa?de Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SA?DE} }