@MASTERSTHESIS{ 2016:726409849, title = {Estresse ocupacional e transtornos mentais comuns entre professores universit?rios}, year = {2016}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/561", abstract = "Esta disserta??o apresenta o resultado da investiga??o sobre Estresse Ocupacional e Transtornos Mentais Comuns TMC entre docentes de uma universidade p?blica do interior da Bahia. Nesta pesquisa foram desenvolvidos tr?s estudos em forma de artigos. O primeiro artigo teve como finalidade problematizar o processo de mercantiliza??o nas universidades brasileiras e os efeitos desse processo na sa?de docente. O segundo de corte transversal, para estimar a preval?ncia de TMC e identificar fatores associados ? sua ocorr?ncia. A preval?ncia de TMC foi mensurada pelo Self Report Questionnaire-20 (SRQ-20), e avaliado a sua associa??o com caracter?sticas sociodemogr?ficas e do trabalho docente. O terceiro artigo, com desenho tipo corte transversal, objetivou verificar a associa??o entre Estresse ocupacional e Transtornos Mentais Comuns. Os estressores ocupacionais foram medidos pelo Effort- Reward Imbalance Questionnaire (ERI). Para a ocorr?ncia de TMC utilizou-se o SRQ-20. No primeiro artigo, ap?s a discuss?o da problem?tica envolvendo condi??es de trabalho e seus impactos na sa?de dos professores universit?rios, ap?s as sucessivas pol?ticas neoliberais, entende-se que os docentes passaram a conviver com um ambiente de trabalho alicer?ado pela l?gica empresarial. Assim, as consequ?ncias est?o relacionadas com a intensifica??o do trabalho, levando a situa??es de sobrecarga, estresse e competi??o. Dessa forma, a sa?de e o uso do tempo para o lazer e o descanso passam a ser predicados raros no cotidiano desse profissional. Os resultados das an?lises procedidas, no segundo artigo, apontam uma preval?ncia global de TMC de 28%, sendo de 30,2% entre os homens e 26,0% entre as mulheres. A preval?ncia de TMC esteve associada a n?o realiza??o de atividades regulares de lazer, lecionar para o doutorado, ter menos de 8 horas de sono e disponibilidade de at? uma hora para realiza??o das refei??es. No terceiro artigo preval?ncias mais elevadas de TMC foram observadas nas situa??es de baixa recompensa e alto esfor?o no trabalho. Nas situa??es de desequil?brio entre esfor?o e recompensa no trabalho, a preval?ncia de TMC foi de 33,5%. A faixa et?ria foi identificada como vari?vel de intera??o. Na an?lise do modelo final para os grupos, as covari?veis que permaneceram no modelo final de an?lise foram sexo, atividade de lazer e situa??o conjugal (potenciais confundidoras). N?o houve diferen?a nas medidas de associa??o entre os docentes da faixa et?ria de 25 a 46 anos para o modelo com ajuste ou sem ajuste. A situa??o difere muito para a faixa et?ria de 47 a 69 anos. A associa??o estatisticamente significante permanece no modelo ajustado e com grande magnitude: professores em desequil?brio apresentaram preval?ncia de TMC quase seis vezes maior a aquela observada entre docentes com situa??o de equil?brio entre esfor?os e recompensas. A discuss?o sobre a forma como se estruturam as condi??es de trabalho docente podem oferecer elementos para um pensar cr?tico acerca das novas configura??es assumidas no ambiente de trabalho e no cotidiano do profissional, al?m de estimular uma reflex?o sobre o processo sa?de-doen?a ocupacional.", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Acad?mico em Sa?de Coletiva}, note = {DEPARTAMENTO DE SA?DE} }