@PHDTHESIS{ 2007:1022652397, title = {MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS E RA?A/COR DA PELE: uma das express?es das desigualdades sociais}, year = {2007}, url = "http://localhost:8080/tede/handle/tede/28", abstract = "Introdu??o: Existe uma razo?vel produ??o acad?mica em algumas ?reas do conhecimento que aponta piores condi??es de vida para a popula??o brasileira afro descendente. Entretanto, s?o poucos os estudos na ?rea de sa?de que abordam a ra?a/cor da pele como importante determinante da falta de equidade entre grupos. Objetivos: analisar os diferenciais da mortalidade por causas externas, segundo a ra?a/cor em Salvador, Bahia, Brasil, no per?odo 1998-2003. Material e M?todos: O primeiro dos tr?s artigos que comp?em o presente trabalho corresponde a uma revis?o de literatura sobre desigualdades sociais em sa?de no Brasil e nos Estados Unidos contemplando estudos que abordaram a ra?a/cor da pele, publicados em peri?dicos da ?rea de Sa?de Publica/Epidemiologia no per?odo de 1996 a 2005. O segundo ? um estudo descritivo no qual se calculou o n?mero de anos potenciais de vida perdidos (APVP) por causas externas por sexo, faixa et?ria e tipo de causa externa, segundo a ra?a/cor da pele. O terceiro artigo se constitui em um estudo ecol?gico espacial, que teve como unidade de an?lise as ?reas de pondera??o de Salvador. Mediante modelagem de Regress?o Binomial Negativa foi testada a hip?tese de que ?reas com maior propor??o de popula??o masculina negra entre 15 e 49 anos apresentavam maior mortalidade por todas as causas externas em conjunto e por homic?dio. Resultados: Dos 56 estudos norte-americanos e 7 brasileiros revistos, 68,7% foram publicados entre 2002 e 2005, 41 eram do tipo transversal (65,0%), 11 do tipo inqu?rito (17,5%), 6 eram de vigil?ncia (9,5%), 3 ecol?gicos (4,8%) e 2 longitudinais (3,2%). Desses 60,3% se referiram ? sa?de da popula??o e 39,7% a sa?de de grupos populacionais espec?ficos. A vari?vel ra?a/cor da pele/etnia esteve associada ao efeito estudado em 84,4% dos estudos anal?ticos e as diferen?as observadas se mostraram estatisticamente significantes em todos os estudos descritivos em que os autores utilizaram algum teste estat?stico. Todavia, enquanto nos artigos dos Estados Unidos se observou uma tend?ncia de supera??o das limita??es observadas nesses tipos de estudos, no Brasil essa literatura est? apenas come?ando a descrever a exist?ncia desse tipo de desigualdade. No segundo artigo verificou-se que os homens negros perderam 21,8 vezes mais anos potenciais de vida quando comparados aos homens brancos. As diferen?as observadas no APVP/100.000hab. e nas raz?es de APVP/100.000 se mantiveram mesmo ap?s a padroniza??o por idade. No ?ltimo estudo verificou-se que ?reas com altas taxas de mortalidade por todas as causas externas e por homic?dio tenderam a se aglomerar e tinham como caracter?sticas comuns uma maior propor??o de popula??o negra masculina com idade entre 15 e 49 anos. ?reas com maior propor??o de popula??o masculina negra entre 15 e 49 anos apresentavam maior mortalidade por causas externas (RR=1,18; p=0,03 para a associa??o entre propor??o da popula??o masculina negra com idade de 15 a 49 anos e taxa de mortalidade por todas as causas externas ajustada por propor??o de chefes de fam?lia negros com renda de ≤2SM ). Conclus?es: Foram produzidas evid?ncias de que a popula??o negra, especificamente a masculina negra com idade entre 15 e 49 anos, morre mais precocemente e apresenta maior risco de ?bito por causas externas e, especialmente por homic?dios. Entende-se que foram reveladas apenas uma das facetas de um problema bastante complexo, por?m, espera-se que tais resultados estimulem e subsidiem a discuss?o sobre a falta de equidade em sa?de segundo a ra?a/cor da pele e contribuam para a formula??o de pol?ticas p?blicas especificas.", publisher = {UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Sa?de Coletiva}, note = {Sa?de coletiva} }