@MASTERSTHESIS{ 2017:1375714633, title = {Modos de cuidar da pessoa com transtorno mental no cotidiano de famílias quilombolas}, year = {2017}, url = "http://tede2.uefs.br:8080/handle/tede/740", abstract = "O adoecimento mental envolve a existência de intenso sofrimento psíquico, repercutindo na história de vida, na família e relações interpessoais. O cuidado em saúde mental deve envolver diferentes atores sociais, sendo a família fundamental para a inserção social do indivíduo e as ações de saúde mental. Famílias quilombolas convivem com condições de vida e saúde precárias, a maioria é desprotegida de ações políticas de saúde, sociais e econômicas. Dessa forma, a falta de acesso aos meios de proteção e prevenção potencializa sua vulnerabilidade aos agravos de saúde e estão associados ao surgimento de transtornos mentais. O objetivo geral desse estudo foi analisar o processo de cuidar da pessoa com transtorno mental em famílias quilombolas, e os específicos foram: identificar os modos de cuidar da pessoa com transtorno mental no cotidiano de famílias quilombolas; compreender as interações sociais das pessoas, contextos e modos de cuidar da pessoa com transtorno mental em famílias quilombolas e; descrever a rede de apoio social das famílias para cuidar da pessoa com transtorno mental. Trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa tendo como instrumentos de coleta de dados a entrevista narrativa, a observação participante e o diário de campo. Ecomapas foram construídos a fim de compreender a dinâmica familiar e as suas redes de apoio. A base deste estudo teve a abordagem do Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano. Foram selecionadas três famílias que cuidam de pessoas com transtorno mental residentes na Comunidade Quilombola de Lage dos Negros. Os dados foram analisados na perspectiva da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano. Os modos de cuidar e itinerários terapêuticos se expressaram a partir da busca do diagnóstico e da cura, com a peregrinação por instituições e espaços informais de cuidado, e após alguns anos da história do sofrimento, a restrição ao CAPS e/ou hospital psiquiátrico como espaços de cuidado. Os cuidados com a alimentação, higiene, vigília e proteção, a medicação, o uso de práticas populares e religiosas e a rede de apoio social se interagem potencializando as estratégias de cuidado. Espera-se que os resultados encontrados possam subsidiar avanços no campo da saúde mental, especificamente na saúde integral da população negra, visando a melhoria da qualidade de vida dos grupos remanescentes de quilombo. Produtos finais: fortalecimento do vínculo entre os familiares da comunidade quilombola e a equipe do CAPS, vislumbrando uma rede de apoio matricial entre o centro de referência e a atenção básica de saúde do município", publisher = {Universidade Estadual de Feira de Santana}, scholl = {Mestrado Profissional em Enfermagem}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE} }